Ofertas chegaram a atingir o valor de 2,4 bilhões
O Metrô de São Paulo levantou na Bolsa de Valores de São Paulo (B3), o valor de 400 milhões de reais em debêntures simples, em sua primeira incursão de abertura de capital na categoria B da Comissão de Valores Mobiliários. As ofertas de aquisição atingiram 2,4 bilhões de reais, valor seis vezes maior que o esperado.
A operação foi feita em série única com valor nominal unitário de mil reais. Os juros remuneratórios terão como limite a taxa correspondente a CDI mais 4,50%, base 252 dias úteis incidentes sobre o valor nominal unitário, e serão pagos semestralmente nos primeiros 18 meses a partir da data de emissão e mensalmente após esse período.
A amortização tem carência de 18 meses contados a partir da data da emissão e tem o prazo de vencimento em 5 anos, divididos em 42 parcelas.
As debêntures lançadas são de classe simples, não se convertendo em ações de emissão da Companhia do Metrô. As garantias ofertadas estão na venda de bilhetes QRCode de titularidade do Metrô, que deverão transitar exclusivamente em conta centralizadora cedida fiduciariamente em favor dos debenturistas. Também haverá conta reserva fiduciariamente em favor dos detentores das debêntures, onde será retido saldo mínimo correspondente à estimativa das próximas três prestações mensais de remuneração devidas após os primeiros 18 meses da data de emissão.
O valor levantado vai reforçar o caixa da Companhia, que também vem investindo na modernização de sua rede – formada por quatro linhas, com 71,5 km e 63 estações – com a colocação de portas de plataforma nas estações, novas câmeras de monitoramento, além de um novo sistema de controle de trens.
09/05/2022 – Metrô de São Paulo