Diariamente, cerca de 350 mil pessoas circulam pela estação

No dia 17 de fevereiro de 1978, a Companhia do Metrô inaugurava, sob o marco zero da capital paulista, a estação Sé, a maior e mais importante estação do sistema.

Pouco tempo depois, a estação modernizou o conceito de mobilidade na capital paulista ao conectar as duas primeiras linhas de metrô ao ligar os quatro pontos da cidade – Norte, Sul, Leste e Oeste.

Escavada a 27 metros de profundidade e projetada para atender milhares de pessoas, os números da Sé impressionam. Para sua construção, foram retirados do local 382 mil metros cúbicos de terra, o correspondente a 100 mil caminhões. São 39.925 metros² de área construída (quase seis campos de futebol), 38 escadas rolantes, 14 escadas fixas e 36 bloqueios (catracas).

Responsável por 13% do volume de passageiros do sistema, a estação recebe cerca de 350 mil pessoas por dia. Antes da pandemia, esse número chegou a 587 mil.

Considerando essa demanda por 21 dias, pode-se dizer que o equivalente a toda a população de São Paulo circulou pela Sé.

Pioneirismo em serviços, acessibilidade e Cultura

Ao longo dos anos, a estação recebeu uma série de melhorias e serviços para atender os paulistanos, incluindo a Central de Achados e Perdidos e o Posto de Troca de Moedas. Outra inovação é a comunicação visual, que agora possui painéis digitais gigantes instalados no vão central, conhecido como “maracanã”.
Os passageiros com restrições de mobilidade e pessoas com deficiência ganharam facilidades de locomoção com a instalação de piso tátil de direcionamento e elevador.

Sé foi a primeira das estações do Metrô a integrar o projeto “Arte no Metrô”, com a instalação da escultura “Garatuja”, do escultor Marcelo Nitsche. Além desta obra, a estação conta com o mural em mosaico “Colcha de Retalhos”, de Cláudio Tozzi, as pinturas “Como sempre esteve, amanhã em nossas mãos” de Mário Gruber Correia e “Fiesta”, de Waldemar Zaidler.

 

16/02/2022 – Metrô de São Paulo

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