Depois dos 36 metros de profundidade da estação Pinheiros, os trens da linha 5-Lilás vão passar 60 metros abaixo do asfalto no trecho da estação Santa Cruz, na qual será feita a integração com a linha 1-Azul. Uma nova plataforma será construída embaixo da existente.
Interdições nos fins de semana serão necessárias, diz o diretor de Engenharia do Metrô, Walter Castro. Segundo ele, será preciso fazer uma expansão do embarque no sentido centro para dar vazão à demanda.
Esse é um dos detalhes sobre a expansão do Metrô, na série de reportagens especiais Metrô Ponto a Ponto, da Rádio Bandeirantes.
Mas não é só por baixo da terra que o Metrô avança. Enquanto os tatuzões, máquinas alemãs, escavam o buraco no subsolo para a linha 5, guindastes erguem pilares de 18 metros de altura o equivalente a um prédio de seis andares em canteiros centrais de avenidas duplicadas para a passagem do monotrilho. O modal de transporte foi escolhido para as linhas 17-Ouro, na zona sul, que vai ligar o aeroporto de Congonhas à linha 1-Azul e à 4-Amarela, e para a 15-Prata, na zona leste, que deve chegar ao bairro de Cidade Tiradentes.
O urbanista Moreno Zaidan afirma que normalmente o monotrilho é usado como meio de transporte em locais fechados, como aeroportos e parques de diversões.
Uma das preocupações de especialistas é que o modelo escolhido não seja capaz de absorver a demanda reprimida de algumas regiões como a própria Cidade Tiradentes, por exemplo. Em São Paulo, linhas já nascem superlotadas, diz o consultor em transportes Horácio Figueira.
Aplicativo
O Metrô ganhou prêmios recentes por ações de relacionamento com o usuário.
Um destaque é o aplicativo que informa a situação de momento de cada linha. Copiado na Europa, ele já foi baixado por mais de 300 pessoas que utilizam a rede de transportes.