A superintendente da Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros sobre Trilhos (ANPTrilhos), Roberta Marchesi, participou nesta 3ª feira (24/05) do lançamento do Programa de Mobilidade Urbana de Brasília, o Circula Brasília, no Memorial Juscelino Kubitscheck. O projeto foi apresentado pelo secretário-adjunto de Mobilidade do Distrito Federal, Fábio Ney Damasceno.
O Circula Brasília é um programa de mobilidade urbana que prioriza investimentos para os meios de transporte coletivo e os não motorizados, tendo como prioridades a integração multimodal, o desenvolvimento sustentável, a melhoria na prestação dos serviços e a qualidade de vida da população da capital federal.
Estão previstos investimentos na ordem de R$ 6 bilhões, que contempla um conjunto de 80 ações (gestão, projetos e obras) a serem executadas em 10 anos. O governador Rodrigo Rollemberg participou do evento e ressaltou que o programa é uma política de Estado. “Todos sabem que ela não será implementada toda em apenas um governo, mas definirá os parâmetros para uma mobilidade urbana moderna, eficiente, integrada, como deve ser no século 21”, disse o governador.
O Circula Brasília está estruturado em três pilares principais: infraestrutura de transporte, transporte coletivo atual e mobilidade ativa. A área de infraestrutura de transporte engloba o Metrô-DF, o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) e o BRT.
Na área de transporte sobre trilhos, o programa contempla a expansão da linha 1 do Metrô-DF, com a construção de 6,6 km de vias e 5 novas estações, sendo duas em Samambaia, duas em Ceilândia e uma na Asa Norte, além da modernização dos sistemas de energia, comunicação, sinalização e controle. Essa expansão do Metrô permitirá um aumento de mais de 30 mil usuários/dia no sistema.
Também faz parte do programa os projetos de engenharia das linhas 1 e 2 do VLT. A linha 1 será a ligação do Terminal Asa Sul ao Terminal Asa Norte, com cerca de 15 km de extensão, pela W3. Já a linha 2 ligará a Esplanada dos Ministérios, Rodoviária do Plano Piloto, Eixo Monumental até a Rodoferroviária, com uma derivação pelo SIG, Sudoeste e SIA, com cerca de 22 km de extensão.
“A ANPTrilhos apoia as ações de mobilidade sobre trilhos previstas no Programa de Mobilidade Urbana de Brasília. Dado o atual estágio de desenvolvimento de Brasília e do entorno, não se pode mais pensar em transporte urbano de forma isolada, passando por uma única alternativa. É fundamental a disseminação de projetos como esse, que valorizam a construção de uma rede de transporte integrada”, destaca Roberta Marchesi.