O programa Encontro com Fátima Bernardes, da TV Globo, abordou nesta 2ª feira (03/02) os abusos nos sistemas de transporte do Brasil. A apresentadora iniciou o programa apresentando uma estatística do Instituto Maria da Penha que mostra que a cada 6 segundos, uma mulher é vítima de assédio físico em algum transporte público, e explicou que a Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros sobre Trilhos (ANPTrilhos) está realizando uma campanha para estimular as mulheres a denunciarem os casos de abuso nos sistemas.

A ANPTrilhos lançou no dia 27 de janeiro a campanha nacional de comunicação para o combate ao abuso sexual nos sistemas de metrô, trem, Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), monotrilho e aeromóvel. A iniciativa tem como objetivo alertar que o abuso sexual é crime; mostrar que o segmento está atento e monitorando todo o sistema; estimular a participação social no combate ao abuso sexual; e incentivar as denúncias para que se possa buscar a aplicabilidade da lei.

A campanha está sendo veiculada pelos operadores metroferroviários nos monitores e displays de trens e estações, nos sites e redes sociais. O programa Encontro com Fátima Bernardes exibiu uma reportagem em uma linha de metrô da cidade de São Paulo e mostrou a campanha sendo exibida no monitor da estação.

“A campanha nacional que lançamos tem como objetivo alertar para o problema do assédio, que é um problema social, que não se restringe aos sistemas de transporte. É importante que a mulher se sinta segura em todos os lugares. No transporte, na rua, no elevador, no trabalho, no seu bairro. Por isso, é necessário trabalhar uma campanha de educação e civilidade, incentivando a denúncia, a participação social para coibir esse ato e a punição dos agressores para que a justiça seja feita”, explica Roberta Marchesi, Diretora Executiva da ANPTrilhos.

O programa está disponível no site do Encontro com Fátima Bernardes. Para assistir clique aqui e veja os vídeos “Mulheres relatam abusos em transporte público” e “Simony criou tecnologia para combater o assédio em transportes públicos”.