Linha 12-Safira é a que sofre mais casos de vandalismo. Troca de para-brisa custa R$ 10 mil.
De janeiro do ano passado até março deste ano, a CPTM já gastou R$ 6 milhões para consertar os trens destruídos em atos de vandalismo de passageiros. Em 2018, foram 3.741 casos de vandalismo nos trens da CPTM, causando prejuízo de R$ 5 milhões. De janeiro a março deste ano foram registrados 759 casos, com prejuízo de R$ 1 milhão.
A linha que mais sofre com os ataques de vândalos é a 12-Safira que vai do Brás até Calmon Viana, na Zona Leste de São Paulo. No primeiro trimestre, foram quase 250 casos, mais de dois por dia nessa linha.
Vandalismo na CPTM (2018)
12 – Safira: 1041
8 – Diamante: 888
7 – Rubi: 716
11 – Coral: 666
9 – Esmeralda:202
10 -Turquesa: 201
TOTAL: 3741
Vandalismo na CPTM
(janeiro a março de 2019)
12 – Safira: 248
8 – Diamante: 209
7 – Rubi: 90
11- Coral: 84
9 – Esmeralda: 86
10 – Turquesa: 35
13 – Jade: 7
TOTAL: 759
Em 2018, a CPTM gastou R$ 5 milhões arrumando trens vandalizados, um dinheiro que daria para comprar dez elevadores e quatro escadas rolantes.
Os trens atacados nas linhas são levados para uma oficina da CPTM em Osasco. Segundo a companhia, a cada dois dias um trem é levado para conserto. O problema mais comum é o de para-brisa quebrado. Neste caso, o trem leva três dias até poder voltar a circular. Cada para-brisa custa em média R$ 10 mil.
Para denunciar vandalismo em trens da CPTM não é preciso se identificar, pode enviar um SMS 97150-4949 ou pelo telefone 0800 0550121
27/05/2019 – G1 SP