SuperVia lança a campanha ‘Não Caminhe nos Trilhos’

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A SuperVia lança hoje a campanha ‘Não Caminhe nos Trilhos’, que será veiculada em mídia impressa, TV, rádio e nas estações dos trens do Rio, com o objetivo de alertar pessoas que moram e circulam próximo à via férrea sobre os perigos de andar nos trilhos do trem. Durante esta semana, 90 promotores estarão em nove comunidades onde há grande incidência de acesso irregular à via, próximas às estações Austin, Engenheiro Pedreira, Japeri, Gramacho, Campos Elíseos, Jardim Primavera, Honório Gurgel, São João de Meriti e Deodoro, distribuindo panfletos e orientando pedestres sobre a importância dos cuidados necessários para evitar ocorrências de acidentes. Até a primeira quinzena de novembro, carros de som também circularão por essas comunidades transmitindo informações da campanha. Em 51 comunidades localizadas em bairros por onde passam trens dos ramais Deodoro, Japeri, Santa Cruz, Saracuruna e Belford Roxo, a SuperVia, em parceria com os moradores, instalará outdoors sociais com mensagens sobre os riscos de estar próximo aos trilhos e distribuirá panfletos de conscientização.

“Pegar um atalho pela linha do trem pode parecer um trajeto mais rápido, mas a crescente quantidade de atropelamentos, com vítimas feridas gravemente e outras fatais, mostra que esse pode ser um caminho sem volta. Por isso, a conscientização das pessoas e o isolamento completo da linha férrea são fundamentais. Temos sempre uma boa receptividade da população com nossas campanhas e acredito que não será diferente nesse projeto inédito”, explica Maria Dulce de Castro, gerente de Segurança e Auditoria do Tráfego.

Desde 2011, quando a atual gestão assumiu a administração da SuperVia, o sistema ferroviário fluminense tem recebido um investimento de R$ 3,3 bilhões que acontecerá até 2020, fruto da parceria entre a concessionária e o Governo do Estado. Parte do investimento tem se concretizado com mais trens em circulação e novos planejamentos operacionais que possibilitam a diminuição do intervalo entre as composições. A frequência dos trens ao longo da malha ferroviária cresce cada vez mais, o que aumenta a possibilidade de acidentes com pedestres que transitam indevidamente pela linha férrea. Dos 270 km de via, 45% não conta com muros, além de 180 passagens abertas clandestinamente. Esse cenário coloca em risco a operação do sistema e aumenta significativamente o número de pessoas que caminham nos trilhos. De janeiro a setembro deste ano, a concessionária registrou a presença de mais de 74.500 pessoas transitando na via, o que representa, em média, 11 pessoas por hora. Por isso, a SuperVia considera indispensável o isolamento completo da área restrita à circulação de trens e apoia o projeto “Segurança da Via”, que será implementado pelo Governo do Estado para segregar totalmente a linha férrea, com a construção de muros, passarelas e viadutos.

A campanha ‘Não Caminhe nos Trilhos’ estará presente em mídia impressa, TV e rádio, até 14 de novembro. As peças abordam a precaução que as pessoas devem ter ao caminharem nas proximidades da via férrea assim como os cuidados que elas têm no seu dia-a-dia durante o trabalho, nos momentos de lazer e no trânsito. O funk, nascido nas favelas cariocas e um dos ritmos mais populares do país, está mais uma vez presente no jingle da campanha. Paralelamente, os passageiros da SuperVia poderão conferi-la por meio dos veículos de comunicação da concessionária, além de cartazes e painéis distribuídos pelas plataformas.

Você sabia?

 De janeiro a setembro de 2015, já foram encontrados 30 pedestres gravemente feridos e registradas 33 ocorrências de atropelamentos.

 Em todo o ano de 2014, foram contabilizados 11 atropelamentos, menos da metade registrada neste ano.

 Após ter o freio acionado para evitar atropelamentos, um trem que circula a 80 km/h percorre quase 400 metros até parar totalmente. Se a composição estiver a 30 km/h, a distância percorrida é de pelo menos 60 metros.

 Sem a segregação total da via férrea, os trens atingem velocidade máxima de 30 km/h e média de 42 km/h em pontos críticos. Com a via inteiramente isolada, essas velocidades poderiam ser de 80 km/h e 60 km/h respectivamente.

20/10/2015 – SuperVia
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