Em entrevista para a SuperVia, a sambista falou de sua história com o trem e o que tem feito para se proteger da COVID-19

Selminha, conhecida internacionalmente pelo seu sorriso e samba no pé, está cumprindo à risca a determinação que tornou o uso de máscaras de proteção obrigatório. A sambista, que está seguindo todas as recomendações das autoridades de saúde para se proteger do coronavírus, é a estrela da nossa campanha de conscientização sobre o uso deste acessório nos trens e estações. Em um bate-papo com a gente, ela falou sobre sua ligação com o trem e deu dicas de saúde e bem-estar:

P: Qual é a história da Selminha Sorriso com o trem do Rio?

R: Eu usava muito o trem quando morava em Campo Grande. Nessa época eu estava começando na avenida, ainda não era conhecida como Selminha Sorriso. Eu desfilada pelo Império Serrano e como a quadra fica ali em Madureira, eu e outros amigos sambistas íamos para os ensaios de trem. Eu sempre fui uma pessoa muito sorridente e estava sempre vestida à caráter, então todo mundo da estação me conhecia, acabei fazendo amizade com alguns colaboradores e passageiros que pegavam o trem sempre no mesmo horário.

P: Essa não é a primeira vez que você participa de uma campanha da SuperVia. O que você acha de ser a porta voz do trem mais uma vez?

R: Eu me sinto honrada em poder representar o passageiro da SuperVia. O trem é a cara do Brasil, um ambiente cheio de diversidade, de crenças, de cores e de história. É lugar de gente que trabalha, que estuda e que dá duro sem deixar a alegria de lado. Pode reparar, você entra no trem e sempre encontra gente sorrindo e puxando conversa com quem senta do lado.

P: Quando você precisa sair de casa, e o faz de máscara, as pessoas continuam reconhecendo o sorriso mais famoso da Sapucaí?

R: As pessoas reconhecem sim! Quando a gente sorri com sinceridade, os olhos e o coração sorriem junto com a boca, a gente irradia energia positiva. Não tem máscara que consiga esconder um sorriso desses.

P: Além de usar máscara, que outras medidas de segurança você também toma quando precisa sair de casa?

R: Eu estou fazendo de tudo para proteger a mim e a minha família. Além do álcool em gel, que virou item essencial na minha bolsa, aqui em casa a gente criou uma regra: para entrar tem que deixar o sapato na porta. Depois a gente pega, higieniza e guarda.

P: Que dica você dá para quem está morrendo de saudade de uma roda de samba?

R: A dica que eu dou é fazer a sua própria roda de samba em casa. Separa os comes e bebes, bota o samba-enredo preferido da sua escola para tocar e aí é dançar e cantar como se estivesse na quadra ou na avenida. Faz uma chamada de vídeo com os amigos, cada um na sua casa, se divertindo em segurança até o sol raiar.

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14/10/2020 – SuperVia