O secretário Estadual de Cidades (Secid), Wilson Santos, reafirmou o próximo mês de junho como o ponto de partida para a retomada da obra do veículo Leve Sobre Trilho (VLT) em Várzea Grande e Cuiabá. Até lá, ele e o governo do Estado esperam chegar a um acordo com o consórcio responsável pela obra, parada desde julho de 2014, quando do período da realização da Copa do Mundo, no Brasil.
Principal obra para a realização do Mundial na capital de Mato grosso, o VLT é motivo de ação judicial envolvendo o consórcio e o Estado, que rejeita pagar um montante de quase R$ 1 bilhão para que os trabalhos sejam retomados e o modal, de fato, entre nos trilhos, funcione. Desse total, segundo fontes, o Estado estaria disposto a pagar até R$ 600 milhões, com uma contrapartida do governo Federal de R$ 400 milhões.
Responsável para intermediar um provável acordo entre empresa e Estado, Wilson Santos disse que está trabalhando no sentido de que seja feito um acordo amigável e que o prazo inicial da retomada emjunho seja cumprido. Há também uma demanda no Ministério Público Federal (MPF), que pode ser decisivo para o fim do impasse em que o Judiciário estipule o valor que o Estado deve pagar para a concessionária.
O ex-prefeito de Cuiabá ressalta para a disposição do governador Pedro Taques em solucionar o problema o quanto antes. Porém, destaca que o objetivo é pagar o valor que for estipulado pelo MPF e que o Estado acha justo. Não o valor pedido pelo consórcio. Segundo Wilson Santos, o governo Federal também já se colocou à disposição para ajudar no imbróglio, colocando o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico Social (BNDES) a fazer empréstimo para a liberação do dinheiro.