A prefeitura do Rio de Janeiro estima que a primeira linha do Veículo leve sobre Trilhos (VLT) começará a funcionar até junho, entre a Rodoviária Novo Rio, na região portuária, e o Aeroporto Santos Dumont, no centro da cidade, passando pela Avenida Rio Branco. A segunda linha, entre a Central do Brasil e a estação das Barcas, na Praça 15, também no centro – passando pelo Campo de Santana e Rua da Carioca – está prevista para entrar em operação no segundo semestre. Ao todo, o circuito cobrirá 28 quilômetros, com 29 paradas abertas e três em estações fechadas com roletas: Central do Brasil, Praça 15 e Rodoviária Novo Rio.
O prefeito Eduardo Paes acompanhou neste sabado (16) o fechamento, às 6h, de um trecho de 600 metros na Avenida Rio Branco, que será transformado em passeio público, com áreas exclusivas para pedestres, ciclistas e passagem do VLT. O novo passeio público será localizado na área cultural que inclui o Museu Nacional de Belas Artes, o Theatro Municipal, a Biblioteca Nacional, o Centro Cultural da Justiça Federal e o Cine Odeon. “Não dá para todo mundo vir para o centro do Rio de carro, por isso este esforço que a gente vem fazendo. Tem muita coisa a ser feita para melhorar o transporte público, e o VLT tem esse papel de integrar todos os modais e fazer com que as pessoas se desloquem sem a necessidade de pegar transporte que não seja público”, disse Paes.
Com o fechamento do trecho da Avenida Rio Branco será alterado o trajeto de 82 linhas de ônibus. Para reduzir os impactos da interdição e das mudanças no itinerário dos ônibus, a Secretaria Municipal de Transportes e a Companhia de Desenvolvimento Urbano da Região do Porto do Rio de Janeiro desenvolveram, em parceria com a Concessionária VLT Carioca, um plano com instalação de faixas de atenção no trajeto, com avisos sobre as alterações e novas rotas. Placas informativas e monitores orientam os usuários de ônibus nos pontos desativados. Também estão sendo distribuídos 60 mil folhetos explicativos com detalhes das mudanças.