As obras fazem parte dos empreendimentos que o governo federal investe para o legado das Olímpiadas. O VLT deverá será inaugurado em abril, com 18 estações, e vai ligar o aeroporto Santos Dumont à Rodoviária. Também serão inauguradas, nos próximos meses, cinco estações da Linha 4 do metrô, que interligarão Ipanema e Barra da Tijuca.
O ministro das Cidades, Gilberto Kassab, vistoriou hoje (07) as obras do VLT – Veículo Leve sobre Trilhos e da Linha 4 do metrô do Rio de Janeiro. As obras fazem parte dos empreendimentos que o governo federal investe para o legado das Olímpiadas. O VLT deverá será inaugurado em abril, com 18 estações, e vai ligar o aeroporto Santos Dumont à Rodoviária. Também serão inauguradas, nos próximos meses, cinco estações da Linha 4 do metrô, que interligarão Ipanema e Barra da Tijuca. Para Kassab, essas obras serão um marco na melhoria da qualidade de vida da população do Rio de Janeiro.
Durante a visita, acompanhado do prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, o ministro falou da importância do VLT para a cidade. “É evidente que, com a conclusão dessas intervenções, Rio de Janeiro se transformará, não apenas por causa do VLT, mas com a reurbanização. O município vive uma situação diferenciada graças à visão do Eduardo Paes e do governador Pezão. O que vemos hoje é um canteiro de obras com prazo justo e em sintonia com o governo federal”, afirmou.
Segundo Kassab, o governo federal dá todo o apoio, inclusive com recursos financeiros. “As parcerias são importantes e no VLT tem capital da União, da prefeitura e de empresas, num modelo de parceria moderna. O cronograma está dentro do esperado, e o profissionalismo das nossas equipes criou uma eficiência que vai deixar um grande legado para a cidade, não apenas para as Olimpíadas, mas para toda a população”, explicou.
Legado – Mais tarde, ao visitar a Linha 4 da Estação do Metrô, acompanhado do governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão, o ministro das Cidades lembrou que essa obra é a mais emblemática de todas, em relação ao legado para a cidade. O governador Pezão reconheceu o esforço do governo federal e destacou as parcerias. “A obra é praticamente uma cidade embaixo da terra. O metrô está sendo construído num prazo relativamente curto graças ao governo federal. Tenho certeza que faremos mais parcerias para investir em obras públicas fundamentais para a população”, concluiu.
VLT – O VLT ligará o Centro e a região portuária em 28 Km e 32 paradas. A sua operação será 24 horas por dia nos sete dias da semana. O projeto fortalece o conceito de transporte público integrado ao conectar metrô, trens, barcas, teleférico, BRTs, redes de ônibus convencionais e aeroporto (Santos Dumont). O sistema terá capacidade de transportar 300 mil passageiros por dia. A implantação do novo meio de transporte tem custo avaliado em R$ 1,157 bilhão, sendo R$ 532 milhões com recursos federais do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) Mobilidade Grandes Cidades por meio de recursos do Orçamento Geral da União (OGU), e R$ 625 milhões viabilizados por meio de uma parceria público-privada (PPP) da Prefeitura do Rio.
A distância média entre as paradas será de 400 metros. Serão 32 trens e cada composição comporta 420 passageiros, e o tempo máximo de espera entre um trem e outro vai variar de 3 a 15 minutos, de acordo com a linha. Os trens não têm fios superiores em rede aérea e são alimentados por duas fontes de energia: um terceiro trilho energizado e supercapacitores.
As estações e pontos de parada serão dotados de plataformas acessíveis a todos os usuários de forma fácil, segura e confortável. As plataformas contarão com linha de piso tátil (próprio para portadores de deficiência visual) em toda a sua extensão e rampas de acesso suaves e antiderrapantes.
Linha 4 – A Linha 4 que ligará Ipanema a Barra da Tijuca vai transportar mais de 300 mil pessoas por dia e retirar das ruas cerca de 2 mil veículos por hora/pico. Com a nova linha, o passageiro poderá utilizar todo o sistema metroviário da cidade com uma única tarifa. Serão seis estações (Jardim Oceânico, São Conrado, Gávea, Antero de Quental, Jardim de Alah e Nossa Senhora da Paz) e aproximadamente 16 quilômetros de extensão. O projeto é o maior legado em transporte e mobilidade urbana dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro.