Anúncio da continuação das intervenções será feito nesta terça-feira por Clodoaldo Pelissioni
As obras de extensão da linha 9-Esmeralda da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) serão retomadas no trecho que vai de Grajaú até Varginha. O anúncio da continuação das intervenções será feito nesta terça-feira, 17 de abril de 2018, pelo Secretário de Estado dos Transportes Metropolitanos, Clodoaldo Pelissioni, com presença prevista do governador Márcio França.
Os serviços incluem a implantação de sinalização das vias e do Sistema de Integração ao Centro de Controle Operacional do trecho de 4,5 km em construção, com o investimento total de R$ 91,8 milhões, segundo informações do Governo do Estado.
A execução de dois contratos foi autorizada em outubro de 2017 pelo Governo do Estado, junto ao Ministério das Cidades.
“O valor total previsto para a obra de extensão da Linha 9-Esmeralda (Osasco – Grajaú) é da ordem de R$ 790 milhões, dos quais R$ 500 milhões foram comprometidos pelo Governo Federal, verba que agora começa a ser liberada por meio do PAC da Mobilidade” — informou o Governo do Estado, em nota.
Ainda de acordo com o Estado, um dos contratos foi assinado pelo Consórcio Integração, que é composto pelas empresas Spavias Engenharia e Telar Engenharia e Comércio, com o valor de R$ 49,3 milhões e prazo de 18 meses, mais seis de operação assistida. O segundo acordo foi feito com a Alstom Brasil, por R$ 42,5 milhões e com prazo de 12 meses.
A Linha 9-Esmeralda (Osasco – Grajaú) transporta cerca de 570 mil usuários por dia útil. A ampliação de 4,5 km entre Grajaú e Varginha, e a implantação das duas novas estações, Mendes-Vila Natal e Varginha, beneficiarão os moradores do extremo sul de São Paulo, Grajaú, Estrada dos Mendes, Varginha, Vila Natal, Jardim Icaraí, Jardim São Bernardo e Conjunto Residencial Palmares.
NOVO TREM
Também nesta terça-feira, está prevista a entrega do 38º novo trem para a CPTM. A previsão do Governo do Estado é que 30 unidades restantes entrem em operação até o fim deste ano, o que significa dois anos de atraso. Os contratos com as fabricantes CAF e Hyundai-Rotem previam entrega final em junho de 2016.
O Ministério Público do Estado de São Paulo chegou a emitir um parecer contestando a confiabilidade dos trens, mas segundo a CPTM, as dúvidas foram esclarecidas.