Nova etapa da construção das pontes ferroviárias sobre o Rio Pirapama na CBTU Recife

Uma nova etapa na construção de duas pontes ferroviárias sobre o Rio Pirapama, na cidade do Cabo de Santo Agostinho, teve início nesta semana. Na obra, que faz parte do projeto de duplicação do ramal Cajueiro Seco – Cabo do VLT, teve início o processo de perfuração do solo para colocação das estacas de sustentação da primeira das duas pontes a serem construídas.

“A intenção principal da duplicação, que é um programa que temos na STU REC que começou no PAC e pretendemos executar, é diminuir o intervalo entre VLTs, oferecendo um serviço mais veloz, eficiente e com mais qualidade para a população”, afirma Bruno Gomes, Gerente Técnico de Recife (GEREC). Gomes é gestor do contrato de construção das pontes, lotado na Administração Central da empresa no Rio de Janeiro e veio a Recife para observar o andamento das obras.

A construção das duas pontes, que integra o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), está orçada em R$ 25 milhões de reais e está sendo executada pela Construtora A. Gaspar S/A. Os engenheiros civis da STU Recife Manoel Ferreira e Ana Galindo Wanderley, ambos da Gerência Regional de Obras (GIOBR), são os fiscais do contrato de construção das pontes, que terão 100 e 90 metros de extensão respectivamente. Além das duas pontes, a duplicação da Linha abrange a construção de uma ponte sobre o Rio Jaboatão, que está em fase de projeto.

Segundo Adilson Bezerra, Gerente Regional de Obras da STU Recife, após a construção da primeira ponte, a ponte atual em que o VLT trafega, a qual é tombada por ser patrimônio histórico, será desmontada e seus componentes, preservados. “Estamos fazendo o projeto junto com a Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (FUNDARPE). No lugar dessa ponte, que tem 37 metros, será construída uma ponte de 90 metros. Estamos trabalhando numa mídia eletrônica em que, com o celular, a pessoa possa ler um código QR CODE e visualizar como a ponte era antes de ser desmontada, preservando assim a memória da ponte, que foi construída há mais de 160 anos”, explica ele.

17/10/2019 – CBTU Recife