Os presidentes da Invepar, Abel Rochinha, e do Metrô Rio, Guilherme Ramalho, se reuniram na quarta-feira com o governador do Rio, Wilson Witzel (PSC) para tentar buscar uma solução para o atual momento da concessionária. Rochinha reiterou ontem que o Metrô Rio, controlado pela Invepar, só tem recursos financeiros para operar até o fim de agosto. “O Metrô é o que me tira o sono”, disse Rochinha ao Valor, ao comentar que as demais concessões controladas ou com participação relevante da Invepar, apesar de também passarem por dificuldades, já equacionaram soluções para superar o período mais agudo da crise. Rochinha explicou que o Metrô Rio tinha média diária de 900 mil passageiros antes da pandemia, número que chegou a cair a 120 mil em maio e atualmente gira em torno de 270 mil. O executivo acrescentou que o equilíbrio operacional do ativo é de 550 mil passageiros/dia. Rochinha disse que Witzel ligou para o presidente da Comissão de Transportes da Assembleia Legislativa, Dionísio Lins (PP), pedindo ajuda da Casa para autorizar uma medida de ajuda do governo estadual à empresa.

17/07/2020 – Valor Econômico

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