Metrô SP evitou a emissão de 855 mil toneladas de poluentes em 2018

O Metrô de São Paulo é reconhecido por sua alta capacidade de transporte e emissão quase nula de poluentes, já que é movido a energia elétrica e não por combustíveis fósseis. Nesta terça-feira (5), dia em que se comemora o Dia Mundial do Meio Ambiente, o Metrô destaca como essas características, quando analisada a partir de critérios técnicos, representam benefícios ambientais importantes.

Somente em 2018, a operação do Metrô gerou uma economia de combustível equivalente a R$ 1,6 bilhão, resultado da redução de 469 milhões de litros de combustíveis e não emissão de 855 mil toneladas de gases provenientes da queima de derivados de petróleo e etanol.

É possível afirmar que em 2018 o impacto econômico positivo foi de R$ 12,1 bilhões, proveniente da atividade metroviária na cidade de São Paulo. De 2003 para cá, essa cifra salta para R$ 160,5 bilhões, uma média de mais de R$ 10 bilhões por ano nesses 16 anos. Os dados fazem parte do Relatório Integrado 2018 da Companhia e englobam as linhas operadas pelo Metrô de São Paulo.

O Metrô de São Paulo opera quatro linhas na cidade (1, 2, 3 e 15) totalizando 64,7 km, 58 estações e 169 trens, que atendem 3,9 milhões de passageiros, diariamente.

Ganhos

Os ganhos obtidos no ano passado com o item “Redução no Tempo de Viagens”, que sozinho trouxe benefícios da ordem de R$ 7,5 bilhões, foi consequência direta da expansão da rede e investimentos em modernização e recapacitação de sistemas e frotas.

Outros dois aspectos relevantes são a “Redução do Custo Operacional” em relação ao transporte coletivo e individual sobre pneus, com R$ 2,5 bilhões de economia revertida para a sociedade. E a “Redução no Consumo de Combustível”, item que contribuiu com uma queda de quase 470 milhões de litros de derivados de petróleo e etanol, perfazendo R$ 1,6 bilhão de economia financeira a favor da população da cidade.

A “Redução na Emissão de Poluentes” provenientes desses combustíveis evitou o lançamento de 855 mil toneladas de gases na atmosfera, com ganho de R$ 194 milhões.

Sob o aspecto de saúde ainda é possível afirmar que o Metrô de São Paulo “salvou” ao menos 9 mil vidas em 2018, evitando assim um dispêndio de R$ 157,2 milhões em despesas relacionadas a acidentes evitados nas ruas e avenidas da maior cidade do Brasil. Outros R$ 68 milhões foram economizados na Redução do Custo de Manutenção e Operação de Vias.

05/06/2019 – Portal do Governo do Estado de São Paulo

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