O Metrô publicou no Diário Oficial do dia 14/04 a abertura da licitação para a contratação da empresa que vai construir a via permanente da segunda fase da Linha 4-Amarela.
O serviço será financiado pelo Banco Mundial e compreende a elaboração do projeto, execução da obra, homologação e testes da via que terá a extensão de cerca de dois quilômetros, permitindo chegar até a futura estação Vila Sônia.
A via permanente é a base de concreto instalada ao longo da linha, que recebe os trilhos por onde passam os trens. Na Linha 4-Amarela, serão instaladas sob esta base, o chamado sistema massa mola, que age como amortecedor, diminuindo as vibrações durante a passagem das composições e absorvendo ruídos.
O edital já está disponível para consulta no site do Metrô (www.metro.sp.gov.br) e a sessão de recebimento das propostas será no dia 02 de junho. A empresa que ofertar o menor valor para a execução dos serviços, atendendo as exigências técnicas, será contratada.
Retomadas das obras das estações
Neste mês, o Metrô recebeu as propostas dos consórcios interessados em executar as obras civis das estações Higienópolis-Mackenzie, Oscar Freire, São Paulo-Morumbi e Vila Sônia da Linha 4-Amarela. Ao todo, 10 consórcios apresentaram seus documentos e as respectivas ofertas financeiras. Agora, todas as propostas passam pela análise da comissão de licitação do Metrô e a expectativa é a de conhecer o vencedor e publicar a decisão no Diário Oficial ainda neste primeiro semestre.
As obras da segunda fase da Linha 4-Amarela começaram em 2012 e os contratos foram assinados no fim de 2011 com o consórcio Corsán-Corviam. Em julho de 2015 o Metrô rescindiu unilateralmente o acordo, pelo não cumprimento por parte da construtora.
Quando completa, a Linha 4-Amarela vai operar de Luz à Vila Sônia, com um total de 14 km, 11 estações e demanda diária de 981 mil pessoas. Atualmente, a linha opera com 9 km e 7 estações, de Luz a Butantã.