Apesar da instabilidade política que toma conta do País desde a semana passada, com as delações da JBS, o governo de São Paulo não pretende alterar o calendário do leilão da concessão das linhas 5-Lilás do metrô e 17-Ouro do monotrilho. No Palácio dos Bandeirantes, a avaliação é que os certames não devem ser afetados pelo ambiente de incertezas, uma vez que os vencedores irão apenas realizar a manutenção e operação comercial das linhas, sem necessidade de construção, o que diminui o valor dos investimentos. O leilão das linhas está marcado para o dia 4 de julho, com valor mínimo de outorga de R$ 189,6 milhões. Os consórcios das empresas que devem disputar os certames ainda estão sendo formados. A duração da concessão será de 20 anos.
Garantias
Há expectativa que o leilão do metrô e do monotrilho movimente o mercado de seguros de grandes riscos. Isso porque os concorrentes têm de contratar uma apólice para participarem do certame, chamada de Bid Bond. O mercado tem andado de lado após a crise afetar em cheio o Brasil, colocando os grandes projetos de infraestrutura em compasso de espera.