Livro apresenta acervo de obras de arte do Metrô de São Paulo

Conteúdo, com 91 intervenções em 37 estações, é desvendado em publicação direcionada a quem não nota galerias subterrâneas

Você, que passa correndo todos os dias pela mesma estação de Metrô, talvez não perceba a arte e as histórias à sua volta. Aliás, você sabia que uma obra única reúne tudo aquilo que você deixou de admirar ao descer as escadas rolantes, na maior pressa?

A última edição do livro Arte no Metrô, concluída em 2012, mostra a história das exposições de arte realizadas nas estações, com o detalhamento de cada obra. A publicação coloca o leitor em contato com as mais variadas demonstrações artísticas e intensifica os canais de relacionamento, não só com seus usuários, mas com toda a população da capital paulista.

Critérios

A ideia de transformar as estações do metrô em galerias de arte subterrâneas começou em 1968 e a estação Sé foi a primeira a instalar obras de arte contemporâneas. Com isso, o projeto “Arte no Metrô” foi formalizado em 1988 e passou a estabelecer critérios, além de organizar o acervo do Metrô de São Paulo.

O projeto passou por aperfeiçoamentos e permitiu aos usuários e à população em geral o contato com obras que geralmente só são encontradas em museus e galerias. A iniciativa fortaleceu a comunicação, revigorou o relacionamento e transmitiu mensagens educativas, pois a plasticidade estimulou o respeito e a noção de conservação dos espaços coletivos.

Atualmente, o acervo da Companhia do Metropolitano conta com 91 obras de arte em 37 estações, composta por painéis, murais, pinturas sobre tela, instalações e esculturas. São artistas renomados, como Aldemir Martins, Tomie Othake, Antonio Peticov e Denise Milan, entre outros.

07/02/2019 – Governo do Estado de São Paulo
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