Linha 16-Violeta é aprovada: entenda o que acontece agora com o projeto de metrô

Autorização permitirá ao governo realizar o chamamento público para a elaboração de estudos da nova linha. Trecho prioritário deverá ser construído em oito anos com investimentos de R$ 24 bilhões

25/09/2024 – Blog Metrô CPTM

O governo do estado de São Paulo autorizou nesta terça-feira, 24, a inclusão do projeto da Linha 16-Violeta no Programa de Parcerias e Investimentos (PPI-SP).

A qualificação do projeto é o sinal verde para que a nova linha de metrô, que ligará Oscar Freire até Abel Ferreira em sua primeira fase, saia de fato do papel.

Com a inclusão no PPI-SP o estado deverá avançar com os detalhamentos do projeto. Segundo a Agência SP, deverá ser realizado um chamamento público para a elaboração de um estudo de viabilidade.

Dentre dos estudos coletados será escolhida a melhor proposta que deverá servir de base para a modelagem de uma eventual Parceria Público-Privada (PPP).

O governo já adiantou alguns detalhes importantes do projeto. O custo para implantação do primeiro trecho (Oscar Freire-Abel Ferreira) deverá ser de R$ 24 bilhões.

O tempo para implantação será de oito anos com outros 22 anos destinados à exploração pela futura operadora. Cerca de 600 mil passageiros serão beneficiados por dia.

Projeto alterado

O projeto da Linha 16-Violeta foi concebido pelo Metrô de São Paulo. O projeto original ligaria Oscar Freire até Cidade Tiradentes em um prazo menor, apenas sete anos.

O projeto sofreu alterações em suas diretrizes na Manifestação de Interesse Privado enviada pela Acciona. Basicamente o trecho na região central foi levemente deslocado ao sul, da mesma forma como o trecho entre Paraíso e São Carlos, também afastado da extensão da Linha 6-Laranja.

A Linha 16-Violeta previa uma série de inovações tecnológicas como a adoção de uma tuneladora de grande diâmetro, gerando economia com desapropriações, uso de energia solar e empreendimentos associados.

Não se sabe se as inovações tecnológicas promovidas pelo projeto diretriz serão mantidas. O governo vê na proposta da Acciona, mesmo que simplificada, uma forma de aumentar a rede de transporte sobre trilhos de forma acelerada.

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