Mesmo com a previsão de conclusão para o final de 2017, a Linha 13 – Jade da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), que ligará a Estação Engenheiro Goulart, em São Paulo, ao Aeroporto Internacional de São Paulo/Guarulhos, em Cumbica, a malha ferroviária só deverá operar em 2018, uma vez que ainda há falta de repasse de R$ 250 milhões do governo federal para sinalização e energização.
Segundo a CPTM, a obra continua em andamento nos quatro lotes de construção, com implantação do trecho elevado e remanejamento da área em superfície da Linha 12 – Safira, para que seja feita a parte inicial da Linha 13. Dois mil trabalhadores estão envolvidos na obra.
“O trecho em elevado começa no entroncamento com a Linha 12 da CPTM, nas proximidades do centro de treinamento do Corinthians, e prossegue por 700 metros após a estação Aeroporto-Guarulhos”, disse, em nota, a CPTM.
Além da execução de estacas, blocos de fundação, pilares e travessas, também já foram lançadas vigas pré-moldadas e concretados os trechos do tabuleiro onde posteriormente será implantada a via férrea. A estrutura da ponte sobre o Rio Tietê foi iniciada.
Questionado sobre o repasse ao governo estadual, o Ministério das Cidades disse em nota que a solicitação “está em fase de contratação junto à Caixa Econômica Federal, fase que demanda análise e aprovação de diversos documentos e projetos.
O investimento previsto no trajeto é de R$ 1,8 bilhão, dos quais R$ 960 milhões foram obtidos para obras por meio de financiamento da Agência Francesa de Desenvolvimento. O Banco Europeu de Investimento (BEI) está financiando R$ 256 milhões para compra de trens. Como contrapartida, o Estado investiu R$ 322 milhões.