Permanência reforça compromisso com a transição para economia de baixo carbono. Em Salvador, em uma das unidades do Grupo, o Metrô Bahia reduz emissão de CO2 e melhora a qualidade do ar na cidade.
23/01/2025 – CCR Metrô Bahia
O Grupo CCR, a maior empresa de infraestrutura de mobilidade do Brasil, está presente pelo 14º ano consecutivo no Índice Carbono Eficiente (ICO2), da B3. A permanência no índice reflete a liderança da Companhia na agenda de sustentabilidade setorial, adotando ações em direção à descarbonização das suas operações.
A carteira do ICO2, referente ao período de janeiro a abril de 2025, já está em vigor e é composta por 64 companhias de diferentes setores da economia e que já fazem parte da carteira do Índice Brasil Amplo (IbrA B3).
O ICO2 é constituído por empresas comprometidas que adotam as melhores práticas de gestão no reporte das emissões dos gases de efeito estufa e que estão desenvolvendo planos para promover uma economia de baixo carbono em suas operações. Para ingressar no índice, as companhias devem estar entre as 75% que menos emitem em relação ao seu faturamento.
“Ao longo dos últimos dois anos, o Grupo CCR vem assumindo uma série de compromissos e implementando várias ações para promover a transição para a economia de baixo carbono no setor de transportes. A presença no ICO2 pelo 14º ano é um reconhecimento importante na liderança da agenda setorial e demonstra que estamos no caminho certo”, afirma o vice-presidente de Sustentabilidade, Riscos e Compliance do Grupo CCR, Pedro Sutter.
Redução de emissões em Salvador
A pesquisa do “Projeto Economia de Baixo Carbono” foi realizada junto à CCR Metrô Bahia pela WayCarbon em 2021, empresa especializada no desenvolvimento de projetos corporativos sobre sustentabilidade e mudança do clima. O estudo destaca a importância da CCR Metrô Bahia e do modal na construção de uma Salvador mais sustentável e menos poluente. A redução das emissões está em consonância com o Plano de Ação Climática da capital baiana, que visa a implementação de 100% da frota de transporte público com veículos mais eficientes até 2049.
Os dados apresentados no estudo apontam que o modal fez com que a capital baiana deixasse de emitir mais de 45 mil toneladas de CO2 em oito anos (de 2014 a 2021). O montante corresponde à emissão de 23.564 veículos comerciais leves, movidos à gasolina em um ano ou a 24.456 viagens de norte ao sul do Brasil, considerando ida e volta, assim como reduções significativas em relação a outros gases danosos à saúde humana, como o monóxido de carbono, óxidos de nitrogênio, metano e óxido nitroso. Esses gases poluentes causam diversos efeitos nocivos quando em excesso, como enjoo, confusão, desmaios, dores de cabeça, podendo, até mesmo, a longo prazo, causar danos mais graves nos rins, fígado e sistema nervoso.
Jornada de descarbonização
A presença no ICO2 reforça a liderança do Grupo CCR na agenda ESG no setor de infraestrutura de mobilidade no Brasil. A Companhia foi a primeira empresa do segmento ao anunciar metas aprovadas pela Science Based Targets Initiative (SBTi), em outubro de 2023, firmando um compromisso público de descarbonização com indicadores e prazos pré-estabelecidos, um importante passo frente aos desafios impostos pelas mudanças climáticas.
Foram aprovadas pelo SBTi a meta de redução de 59% das emissões de gases de efeito estufa (TCO2e) nos escopos 1 e 2 e de 27% no escopo 3 até 2033. Em abril do ano passado, a Companhia deu um passo além em sua estratégia de descarbonização e anunciou o compromisso público de ser neutra na emissão de carbono de escopos 1 e 2 até 2035.
Como parte dos esforços para alcançar estes objetivos, a Companhia antecipou em um ano, para 2024, a sua meta de abastecer em 100% dos seus ativos de rodovias, mobilidade urbana e aeroportos com energia elétrica renovável. Entre as ações tomadas para garantir esta meta está o acordo firmado com a Neoenergia para se tornar sócia de três usinas eólicas no Piauí, que irão abastecer as operações de trens e metrôs em São Paulo, e a parceria com a EDP para o consumo de energia solar no Sistema Anhanguera-Bandeirantes, um dos principais eixos viários do País.
Na agenda de compensação das emissões, o Grupo CCR foi pioneiro ao realizar a primeira compra de crédito de carbono a ser contabilizada na futura plataforma da B3. A Companhia adquiriu, pela primeira vez na sua história, 67 mil toneladas de crédito da PSA Carbonflor, metodologia aplicada no Legado das Águas, a maior reserva privada de Mata Atlântica do País.
Em 2024, o Grupo CCR também recebeu o Selo Ouro pelo 11º ano consecutivo no Programa Brasileiro do GHG Protocol, referente à publicação de informações sobre as suas emissões de gases do efeito estufa, atestando a transparência e a qualidade das informações reportadas ao mercado. A liderança em sustentabilidade é um dos quatros eixos estratégicos da Ambição 2035, que estabelece uma série de compromissos e metas financeiras, operacionais e de sustentabilidade de longo prazo do Grupo CCR.