O governo do Estado de São Paulo vai acionar a justiça para cobrar do Consórcio CEML todos os prejuízos decorrentes da paralisação da Linha 15-Prata, por problemas apresentados nos trens do monotrilho. A estimativa é que o prejuízo seja de R$ 1 milhão diariamente pela paralisação recomendada pela Bombardier no último dia 29. De acordo com o secretário dos Transportes Metropolitanos, Alexandre Baldy, “o maior prejuízo é a população não ter a perspectiva de retorno de funcionamento do modal de transporte público, deixando trabalhadores e trabalhadoras sem o meio de transporte mais eficiente”.
Também será tratado com órgãos competentes na próxima semana, pedido de declaração de inidoneidade para o consórcio, proibindo as empresas de celebrarem novos contratos com poder público em todo o Brasil.
A decisão foi tomada como forma de cobrar os prejuízos e transtornos causados à população.
O Metrô mantém um gabinete de crise e acompanhamento das atividades de investigação da causa do incidente ao pneu e run flat do monotrilho, além de cobrar urgência na retomada da operação da linha com absoluta segurança.
06/03/2020 – Governo do Estado de São Paulo