A Secretaria de Transportes Metropolitanos do Estado de São Paulo adiou o leilão que concederá à iniciativa privada a operação da linha 5 Lilás do metrô, hoje entre Capão Redondo e a Estação Adolfo Pinheiro, na região de Santo Amaro, e da 17 Ouro do monotrilho, na zona sul da capital paulista.
O leilão é para as duas linhas em conjunto e deveria ocorrer na próxima terça-feira, 4 de julho, mas agora será feito em 28 de setembro.
De acordo com nota da secretaria, as empresas do setor pediram mais tempo para preparar as propostas. Ainda segundo a gestão Alckmin, a nova data deve permitir que mais companhias participem e apresentem propostas.
Os valores dos lances mínimos não mudaram tampouco as regras do leilão.
A empresa ou consórcio que quiserem operar o metrô e o monotrilho devem oferecer, no mínimo, lance de R$ 189,6 milhões.
A duração do contrato é de 20 anos e os vencedores receberão a parte correspondente das tarifas à operação dos dois trajetos e também podem explorar comercialmente as estações.
O valor do contrato é de R$ 10,8 bilhões, correspondentes às receitas tarifárias de remuneração e às explorações comerciais das áreas livres das estações.
A empresa vencedora deve fazer investimentos nesse período de R$ 3 bilhões, entre modernização de espaços e frota nova.
O leilão não envolve a construção das novas estações da linha 5 Lilás e de todo o trajeto do monotrilho, cujos custos serão bancados pelo Governo do Estado.
A partir do próximo mês, a gestão do governador Geraldo Alckmin pretende entregar as estações Alto da Boa Vista, Borba Gato e Brooklin, da linha 5 lilás. Em dezembro, o trajeto deve ser integrado na estação Santa Cruz à linha 1-Azul e na estação Chácara Klabin à linha 2-Verde.
A estação Campo Belo deve ficar pronta em 2018, mesmo anos de previsão para o monotrilho da linha 17 Ouro, que ainda não está em operação.