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“Ser ferroviário é gostar daquilo que faz. Tudo que eu sei hoje aprendi no metrô e, mesmo amassando muito barro em obras, é isso que eu gosto! ”, assim resume com muito orgulho o Técnico de Obras e Custeio do Metrô de São Paulo, Oliveiros Sertori, que neste ano completa 53 anos na companhia.

E é com essa história de dedicação ao transporte de passageiros sobre trilhos do Brasil que neste Dia do Ferroviário, celebrado em 30 de abril, a Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros sobre Trilhos (ANPTrilhos) homenageia todos os profissionais do setor. Ao longo dos próximos dias, a ANPTrilhos divulgará em suas redes sociais a campanha para celebrar o Dia do Ferroviário, com declarações dos profissionais mais antigos em atividade sobre o que é ser ferroviário. Acompanhe as redes sociais da Associação (@ANPTrilhos) e conheça um pouco sobre esses profissionais.

Sertori começou ao trabalhar no setor metroferroviários aos 21 anos, como ajudante de serviços no setor de relações públicas da companhia. Na época, o sistema estava sendo implantado e ele conta que costumava ir nas escolas para divulgar o projeto e recebiam convidados para conhecer. “Tinha um auditório onde fazíamos as apresentações”.

Quatro anos após ingressar na companhia, Sertori passou para a área de obras, onde está até hoje. Ele fiscaliza o andamento das obras até a entrega para a operação e lembra que o maior desafio na carreira foi na implantação da Linha 1-Azul, a primeira do sistema, quando o setor não contava com as tecnologias disponíveis hoje. Ele ressalta que “amassaram muito barro” e que hoje é bem mais fácil com os novos processos de construção. “ A Linha 1-Azul foi uma escola para nós. Foi um desafio gratificante! Eram 24h de serviço, a obra não parava de segunda a segunda. Depois o metrô começou a deslanchar, a crescer”.

Ele conta com orgulho que aprendeu muito nesse período: “ A única faculdade que tenho é do metrô. Fiz muitos cursos no metrô, mas não cheguei a cursar nenhuma faculdade. Tudo que eu sei hoje aprendi no metrô. Fui aprendendo ao longo do tempo e fui me esforçando para isso. Tem muita coisa na obra que não vai aprender na faculdade. ”

A boa convivência entre os colegas de trabalho é um outro ponto que o técnico destaca. Ele conta que na área de obras as equipes interagem bastante. “Você faz muita amizade e as pessoas são muito boas, parceiras mesmo. ”

Casado, pai de três filhos e com cinco netos, a dedicação de Oliveiros à ferrovia inspirou a família. Para complementar a renda, após as jornadas no metrô, Sertori pintava casas, “inclusive as dos engenheiros do metrô”, ressalta ele, e levava o filho mais velho junto. Ele conta que o filho queria ser engenheiro elétrico-eletrônico, fez cursos técnicos e passou no concurso do metrô, atuando por oito anos com Aparelhos de Mudança de Via (AMV). “Ele se inspirou em mim e no meu sogro, que era eletricista”.

A filha do meio também se inspirou no pai, atuando no acompanhamento de obras na Empresa Municipal de Urbanização de São Paulo (EMURB). Ele comenta que a mais nova não quis esse caminho e é cabeleireira. “A maior conquista foi ter eu subido na vida. Consegui galgar espaços maiores, consegui chegar no teto da minha profissão. Sempre quis ter o conforto da minha família. Fui trabalhando, minha esposa me ajudando em casa e hoje temos uma casa muito boa, o nosso carro. ”

“Eu sempre tive prazer de ser metroferroviário. Enquanto eu tiver energia e o metrô não mandar ninguém embora com a minha idade, eu estou trabalhando. Muito gratificante e espero que isso sirva de exemplo para alguém”, finaliza.

Ser ferroviário é…

“Ser ferroviário é gostar daquilo que faz. Tudo que eu sei hoje aprendi no metrô e, mesmo amassando muito barro em obras, é isso que eu gosto! ”
Oliveiros Sertori, Técnico de Obras e Custeio do Metrô de São Paulo
Ferroviário há 52 anos

“É uma profissão tão boa que foi meu primeiro emprego, virou um casamento abençoado que já dura 52 anos e me faz muito feliz até hoje. ”
José Araujo da Silva, Agente Operacional da CPTM
Ferroviário há 52 anos, sendo os últimos 30 anos dedicados à CPTM

“A ferrovia está no sangue deste ‘velhinho’, que é como sou carinhosamente chamado no trabalho. Tenho dois filhos e um neto no mesmo caminho profissional.”
Luiz dos Reis Cavalcante, Oficial de Manutenção da SuperVia
Ferroviário há 47 anos

“É uma enorme satisfação poder contribuir com algo importante para o povo. Somos felizes por ser ferroviários, pois isso está em nossas veias. ”
Antônio de Pádua do Nascimento e Luiz Pires Simões, do Metrofor
Ferroviários há 46 anos, sendo os últimos 25 anos dedicados ao Metrofor

“Ser ferroviário é apaixonante. É trabalhar para prestar um serviço de qualidade, especialmente no de transporte de pessoas. Atuamos para manter um sistema seguro e eficiente, o que é muito importante para o funcionamento da cidade. Por isso, parabenizo todos os ferroviários do país.”
Marco Antônio de Souza Biagio, Engenheiro especialista do MetrôRio
Ferroviário há 43 anos

“Ser ferroviário e estar na linha de frente, para manter o país nos trilhos.”
Antonio Thadeu Souza Almeida, Assistente de Serviços Gerais do Setor de Responsabilidade Socioambiental da Trensurb
Ferroviário há 41 anos

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