Segundo a ANTT, 75% dos passageiros de trens e metrôs do Brasil são transportados pela rede metroferroviária paulista
O Governo do Estado estabeleceu como prioridade a expansão e modernização da rede do Metrô e da CPTM. Diariamente, as duas empresas transportam 7,8 milhões de pessoas na Região Metropolitana da capital paulista.
Entre 2011 e 2018, foram entregues 13 novas estações e 14,5 km de Metrô. Ainda serão entregues mais 14 estações, com acréscimo de 15,2 km à rede metroviária. Outras onze estações foram totalmente reconstruídas e modernizadas na CPTM.
Com base nesses números, São Paulo tem hoje o maior canteiro de obras de mobilidade urbana da América Latina, que gerarão cerca de 30 novas estações para os usuários. “Ao todo, estamos investindo R$ 35,7 bilhões em projetos prioritários, como a retomada das obras da Linha 6-Laranja, do Metrô, a implantação da Linha 17-Ouro, de Monotrilho, além do prolongamento da Linha 9-Esmeralda, da CPTM, até Varginha”, explica o secretário de Estado dos Transportes Metropolitanos, Clodoaldo Pelissioni.
De acordo com a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), 75% de todas as pessoas que utilizam trens e metrôs em todo o Brasil são transportadas pelo sistema metroferroviário paulista. “O Estado emprega todos os esforços necessários para aprimorar o transporte metropolitano, de modo a melhorar a mobilidade urbana e, assim, possibilitar que os cidadãos tenham mais tempo para a família, lazer e descanso”, acrescenta o secretário.
Ampliação
De acordo com o presidente da Companhia do Metropolitano, Paulo Menezes, a expansão da rede sobre trilhos é fundamental para a cidade de São Paulo. “A ampliação da rede metroviária, ocorrida durante a gestão Geraldo Alckmin, só foi possível devido aos recursos financeiros disponibilizados pelo Estado. Sabemos o quanto foi difícil viabilizar investimentos, considerando a grave crise econômica do país nos últimos anos. Contudo, não tem faltado esforço do Governo paulista para viabilizar o crescimento do sistema”, destaca.
As obras da Linha 6-Laranja, do Metrô, foram iniciadas em janeiro de 2016 e paralisadas em setembro de 2017 porque o consórcio vencedor da licitação para a construção não conseguiu financiamento de longo prazo no Banco de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
Já na Linha 9-Esmeralda, da CPTM, as intervenções foram iniciadas em 2013 e interrompidas por falta de repasse de verbas do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
Qualidade
O Metrô de São Paulo foi escolhido por três anos seguidos (de 2015 a 2017) pelo Datafolha como o melhor sistema de transporte da capital paulista. “A construção de uma linha, seja ela subterrânea, em superfície ou em elevado, em uma cidade tão densamente povoada e edificada como São Paulo, traz consigo muitos desafios”, ressalta o diretor de Engenharia e Construções do Metrô, Paulo Sérgio Meca. “Problemas com desapropriações, licenciamento ambiental, interferências subterrâneas não cadastradas e geologia do solo, entre outras, são determinantes na execução das obras”, acrescenta.
“A importância de uma linha de metrô cresce diante da superpopulação de automóveis na cidade de São Paulo. Com grande concentração populacional, os bairros carecem de transporte de alta capacidade para fazer frente ao sistema de ônibus atualmente existente”, conclui Paulo Sérgio Meca.
Expansão do Metrô e da CPTM (2011/2018)
Linha 4-Amarela: Butantã, Higienópolis-Mackenzie, Pinheiros, Luz, Fradique Coutinho e República
Linha 5-Lilás: Adolfo Pinheiro, Alto da Boa Vista, Borba Gato, Brooklin e Eucaliptos
Linha 7-Rubi: Vila Aurora
Linha 8-Diamante: Santa Rita e Amador Bueno
Linha 15-Prata: Vila Prudente e Oratório
Estações da CPTM reconstruídas e modernizadas
Linha 7-Rubi: Franco da Rocha
Linha 8-Diamante: Carapicuíba, Barueri, Domingos de Moraes e Quitaúna
Linha 9-Esmeralda: Pinheiros
Linha 11-Coral: Poá, Ferraz de Vasconcelos e Suzano
Linha 12-Safira: São Miguel Paulista e Engenheiro Goulart