José Augusto Rodrigues Bissacot, diretor de planejamento da CPTM –Companhia Paulista de Transporte Metropolitano, participou do Fórum Infra2020 expondo alguns empreendimentos recentes da companhia. No total, foram aplicados nos últimos cinco anos R$ 5,5 bilhões pela empresa em diversos projetos.

O mais recente em destaque foi a Linha 13, com a entrega no primeiro semestre desse ano de três estações – uma reconstruída e duas novas – em 12,2 km de extensão de ramal – 4,3 km em superfície e 7,9 km em elevado. A demanda inicial estimada dessa linha é de 130 mil passageiros por dia. O total de investimentos nesse projeto alcançou R$ 2,3 bilhões.

O diretor explicou que há projeto de extensão da Linha 13. O ramal hoje com as estações Engenheiro Goulart, Guarulhos Cecap e Aeroporto Guarulhos, se expandiria com mais quatro estações em Guarulhos e mais dez em direção à zona sul da capital paulista, totalizando 18 estações e 37,5 km de extensão de linha.

José Augusto apresentou ainda no evento extensão de outra linha, a 9, ligando Grajaú a Varginha, em São Paulo, com 4,5 km de extensão.

Com obras em andamento, o projeto envolve a construção de duas estações e um pátio.

A demanda adicional atendida pela extensão da linha é de 110 mil passageiros por dia. O total de investimento previsto é de R$ 946,2 milhões, sendo que R$ 313 milhões já foram aplicados.

Outros projetos civis em andamento pela CPTM envolvem 34 estações da sua malha para reparos, acessibilidade e atendimento às normas. Há também projeto de restauro da estação Jundiaí, entre outras iniciativas.

O BIM tem sido amplamente adotado pela CPTM, afirmou José Augusto.

Segundo ele, existem 70 engenheiros e técnicos treinados para usar a metodologia. A companhia vem ampliando a sua biblioteca BIM e projetistas têm sido contratados com exigência dessa experiência.

A CPTM informou os softwares utilizados faz trabalhos de levantamento; mapeamento de interferências; simulações de comportamento de pedestres enquanto usa as estações; avaliação da ocupação espacial de estações existentes e em projeto; estratégias operacionais em eventos específicos ou interrupção de serviços; e projeto e locação de pontos comerciais e de venda de bilhetes.

Para o executivo, os benefícios proporcionados com uso da tecnologia digital na CPTM proporcionam capacidade de antever como determinada estação poderá se comportar quanto ao deslocamento de usuários, além de estabelece novo patamar na abordagem do projeto funcional de estações ferroviárias.

31/10/2018 – Via Trolebus