A higienização dos trens e estações foi intensificada pelos operadores e é importante que os passageiros também contribuam com o combate à propagação do coronavírus, utilizando máscaras e seguindo as orientações de segurança.

Diante da pandemia causada pela Covid-19, os sistemas de metrô, trem urbano e Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) do Brasil registaram um déficit de -R$ 3,3 bilhões apenas em relação à receita tarifária, do início da pandemia até a 1ª quinzena de junho. Em março, somente na segunda quinzena do mês, a redução de receita foi de R$ 500 milhões, enquanto em abril o déficit registrado foi de -R$ 1,1 bilhão e em maio em torno de -R$ 1,0 bilhão. As estimativas fazem parte do levantamento da Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros sobre Trilhos (ANPTrilhos) sobre os impactos da pandemia no setor metroferroviário.

Os operadores metroferroviários brasileiros estão transportando somente 33% da demanda de passageiros que registravam antes da pandemia. Desde o início da crise sanitária, alguns sistemas chegaram a transportar somente 6% de sua demanda.

Independente de todo esse déficit, os operadores metroferroviários não estão medindo esforços para a manutenção de suas operações com segurança e estão investindo em procedimentos de higienização dos sistemas.

“O transporte é um serviço essencial e os operadores estão garantindo a mobilidade das pessoas que precisam se deslocar neste momento. A limpeza e higienização dos trens e estações foram intensificadas e é importante que os passageiros também contribuam com o combate à propagação do coronavírus, utilizando máscaras e seguindo as orientações de segurança. A união de esforços é primordial para a segurança do transporte de todos”, destaca o Presidente do Conselho da ANPTrilhos, Joubert Flores.

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