A pandemia da Covid-19 trouxe a maior crise da história dos últimos séculos com transformações sociais e econômicas em todos os setores, especialmente aqueles voltados à circulação das pessoas, sendo o transporte público fortemente afetado pelas mudanças no padrão de deslocamento nas cidades com os modelos híbridos e medidas de distanciamento social. A pandemia foi decretada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) no dia 11 de março de 2020.

Mesmo com a retomada das atividades presenciais na maioria das cidades, a ampla vacinação da população e o aumento da atividade econômica do País, o setor metroferroviário ainda sofre com os efeitos das mudanças estruturais de deslocamento nas cidades e a ausência de políticas públicas de assistência e aperfeiçoamento da mobilidade urbana.

Vivenciado a maior crise histórica, os sistemas metroferroviários mantiveram todos os padrões de performance, atenderam as necessidades de sanitárias e promoveram medidas para garantir o deslocamento dos usuários. A expectativa é de que o setor permaneça com o aumento gradual dos passageiros, mas ainda sejam necessários 2 a 3 anos para que possam voltar a registrar a quantidade transportada antes da pandemia.