A Gerência de Operação da CBTU-BH e a Coordenação de Desenvolvimento em RH realizam até a próxima segunda (27/11), a primeira etapa do Programa de Integração GIOPE, que conta com a participação de 16 turmas, incluindo empregados das gerências de Estação, Movimento, Controle e Segurança Operacional. Cerca de 400 empregados participam da programação que tem como objetivo melhorar a interface entre todas as áreas ligadas à operação.
Durante duas semanas, o programa irá promover encontros com três horas de duração integrando as turmas participantes, a fim de levantar as questões que serão cuidadosamente debatidas.
Feito o diagnóstico, será desenvolvido um trabalho com o objetivo de minimizar as questões apontadas pelos colaboradores. “Nós não estamos atuando nas atividades de cada setor, mas sim no ponto em que eles se encontram e possuem uma interface”, explica o coordenador de Desenvolvimento e Treinamento, Wilber Magno Oliveira.
“Quando ocorre uma comunicação via rádio, por exemplo. Como essa comunicação está sendo feita? Ela é efetiva? É prática? São nessas questões que pretendemos atuar. E para isso, nós precisamos entender quais são os problemas que podem estar ocorrendo. Por isso, estamos primeiro fazendo um diagnóstico, para só depois iniciarmos o treinamento”, explica Wilber.
A psicóloga Alexsandra Rezende que está mediando os encontros, destacou a importância do diálogo:
“A experiência tem sido muito positiva e os empregados tem mostrado boa vontade em participar e contribuir. A fase do diagnóstico é o momento ideal para que eles percebam o está acontecendo no dia a dia e possam propor soluções e novos comportamentos”, enfatiza.
Para os seguranças ferroviários Hudson de Oliveira e Geneal Soares, empregados da CBTU há mais de 27 anos elogiaram a iniciativa, alertando para a importância do treinamento.
“Foi uma maravilha, essa integração entre os funcionários. Essa é uma medida importante e que deveria acontecer mais vezes”, comenta Geneal. Já para Hudson, a reunião nutre esperanças de melhorias: “Espero que cada questão levantada aqui ganhe uma solução. Só assim, veremos resultados claros do processo e o encontro terá sido proveitoso o suficiente”, detalha Hudson.
Para a assistente operacional, Larissa Cecília, a experiência é inovadora. Na CBTU-BH há quatro meses, a assistente pondera que a conexão das equipes é quase uma obrigatoriedade nas corporações modernas: “Como eu faço Administração de Empresas e o curso trata muito da necessidade de integração das áreas vejo isso como essencial para a sobrevivência do negócio. Hoje em dia, as empresas não podem atuar como sistemas fechados. É fundamental manter a integração nos níveis interno e externo. Esse treinamento nos ajuda a enxergar todas as áreas como um único sistema, no qual os ambientes interno e externo devem se integrar adequadamente, contribuindo para a satisfação dentro e fora da empresa,” analisa.