Ambulantes sujam e congestionam os espaços para os passageiros transitarem durante o percurso
A Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) João Pessoa inicia nesta quinta feira (31) a campanha educativa de combate ao comércio ilegal no interior dos trens e estações do sistema ferroviário local. A iniciativa atende as reivindicações dos usuários que são contrários a venda de produtos dentro dos Veículos Leves sobre Trilhos (VLTs). Além de tirar a tranquilidade da viagem, os ambulantes sujam e congestionam os espaços para os passageiros transitarem durante o percurso.
Nessa primeira etapa, a CBTU irá conscientizar os vendedores ambulantes sobre a prática ilegal e suas consequências. De acordo com o superintendente da CBTU João Pessoa, Paulo Barreto, a ação de combate ao comércio ilegal nos trens já vem sendo realizada em várias Unidades da CBTU e em outras operadoras de transportes ferroviário pelo país com o apoio da Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros sobre Trilhos (ANPTrilhos) e visa alertar a população dos riscos que ela corre com a compra desses produtos.
“O que nós vamos explicar, num primeiro momento, é que o comércio de ambulantes é irregular, conforme o Decreto-Lei nº 1.832/96, em seu Capítulo III, artigo 40, que Regulamenta o Transporte Ferroviário. O mesmo decreto institui pena com valor básico unitário de R$ 100, podendo chegar, em casos de reincidência de até 500 vezes o valor básico unitário”, explica Barreto.
Para alertar aos ambulantes e usuários dos trens sobre essa prática ilegal de venda no interior dos trens e estações, a ANPTrilhos e CBTU elaboraram vídeos que serão exibidos dentro dos VLTs, spots na Rádio CBTU João Pessoa, cartazes que serão afixados em todas as estações e panfletos para distribuição com os usuários nas estações. “Se todos contribuírem teremos trens mais limpos, seguros e mais espaços para os passageiros dentro dos trens”, acrescenta o superintendente.
Outra grande preocupação da CBTU com o comércio de ambulantes é a procedência e validade dos produtos. Os mesmos podem estar vencidos, terem sidos mal conservados e serem originários de cargas roubadas. A campanha será permanente e terá outras fases, quando começará a fiscalização e punição aos infratores.