A Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros sobre Trilhos (ANPTrilhos) e seus associados participaram de um debate sobre padrões tecnológicos para viabilizar o setor metroferroviário como negócio, nesta 5ª feira (29/06), durante o 21º Congresso Brasileiro de Transporte e Trânsito da ANTP, em São Paulo.
O painel contou com a participação de Roberta Marchesi, Superintendente da ANPTrilhos e moderadora do debate; de Hamilton Trindade, Gestor de Atendimento da CCR Metrô Bahia; de Paulo Sérgio Meca, Diretor de Engenharia do Metrô de São Paulo; e de Oberlan Moreira Calçada, Diretor de Suprimentos da SuperVia.
Na abertura do debate, Roberta Marchesi explicou que, com o advento da descentralização dos serviços públicos, a partir de 1997 surgiram as primeiras concessões no transporte de passageiros sobre trilhos e com elas a necessidade de pensar esse setor não apenas com a ótica de política pública, mas de mercado, através da instituição de um novo negócio.
“Todo negócio tem que ser viabilizado através de uma série de fatores políticos, técnicos e econômicos, que privilegiam a eficiência em todos os setores. O setor metroferroviário de passageiros vem evoluindo como negócio e se mostrando atrativo à concessão privada”, destacou a executiva da ANPTrilhos.
“Espaço de cada modo de transporte e sua integração”
O Presidente da ANPTrilhos, Joubert Flores, também participou do evento. Ele foi um dos debatedores da “Sessão 22 – Espaço de cada modo de transporte e sua integração” e apresentou o papel do transporte metroferroviário de passageiros para a mobilidade urbana.
Durante a apresentação, Joubert Flores destacou que “dado o atual estágio de desenvolvimento do país, não se pode mais pensar em transporte urbano de forma isolada, passando por uma única alternativa. Os centros urbanos estão se desenvolvendo muito rápido e a população está cada vez maior, o que exige pensar a mobilidade de forma integrada”.
