Também foram entregues os dois últimos VLTs, três equipamentos de via e as últimas cinco portas-plataforma das 15 estações do trecho Barreiros-Porto

O governador Geraldo Alckmin autorizou nesta segunda-feira, 26 de março, a publicação do edital de obras do trecho Conselheiro Nébias–Valongo do VLT da Baixada Santista. A previsão é que a construção tenha início no segundo semestre deste ano, com investimento de R$ 270 milhões. As obras devem durar 30 meses.

No mesmo evento, Alckmin entregou os dois últimos VLTs contratados (21º e 22º) e três equipamentos de manutenção, além da conclusão da instalação de portas-plataforma nas cinco últimas das 15 estações do trecho Barreiros-Porto onde ainda não havia o equipamento (Itararé, João Ribeiro, Nossa Senhora de Lourdes, Pinheiro Machado e Terminal Porto).

Conselheiro Nébias–Valongo – Com 8 km de extensão, o segundo trecho do VLT terá 14 estações, a partir da estação de transferência Conselheiro Nébias, distribuídas ao longo do centro histórico de Santos, Mercado Municipal e importantes estabelecimentos de ensino superior da Baixada Santista. Serão elas: Xavier Pinheiro, Universidades 1, Mercado, Paquetá, Poupatempo, Mauá, São Bento, Valongo, José Bonifácio, Bittencourt, Campos Sales, Universidades 2, Carvalho de Mendonça e Tamandaré.

Portas-plataforma – A operação das portas-plataforma nas estações Itararé, João Ribeiro, Nossa Senhora de Lourdes, Pinheiro Machado e Terminal Porto completa a instalação do equipamento nas 15 estações do trecho Barreiros-Porto do VLT. O investimento total foi de R$ 40 milhões.

As portas-plataforma protegem a via férrea e têm o funcionamento sincronizado com o movimento de abertura e fechamento das portas do veículo. Possuem várias funções, dependendo do local onde são instaladas, como prevenir queda de usuários na via; reduzir o perigo de arraste ou impacto, especialmente dos trens que passam em alta velocidade; melhorar o controle climático da estação; aumentar a segurança, ao não permitir que entrem nas plataformas pessoas não autorizadas; evitar que os usuários joguem lixo na via.

21º e 22º VLTS – São os últimos VLTs dos 22 contratados. Assim como os demais, possuem 2,65 m de largura por 44 m de comprimento e 3,20 m de altura; capacidade para 400 usuários; velocidade média de 25 km/h (a máxima é de 80 km/h); ar-condicionado e piso 100% baixo, facilitando a movimentação de usuários com dificuldade de locomoção.

Veículos auxiliares à manutenção – Os equipamentos de manutenção entregues nesta segunda-feira são um vagão-plataforma, um veículo auxiliar de via e um veículo auxiliar de manutenção de rede aérea.

O vagão-plataforma será utilizado para o transporte de materiais, peças e equipamentos entre o pátio de estacionamento e manutenção do Porto e a linha do VLT e vice-versa.

O veículo auxiliar de via presta diversos serviços ao longo da via, principalmente para deslocamento rápido de emergência e para sanar algum tipo de ocorrência técnica nos equipamentos, transportando ferramentas, instrumentos e pessoal técnico na cabine. Vai transitar no modo rodoviário, vencendo desníveis e curvas característicos das vias urbanas.

O veículo auxiliar de manutenção de rede aérea executa manutenção, inspeção e medição no sistema de rede aérea, constituído de fio de contato, alimentador e suspensório e de seus acessórios, principalmente, na troca de fio de contato e de seu tensionamento. Transita no modo rodoviário, vencendo desníveis e curvas características das vias urbanas, e no modo rodoferroviário sobre caixas de passagem elétricas, aparelhos de mudança de via (AMV) e contadores de eixos, entre outros, sem danificá-los ou alterar suas características de funcionamento.

26/03/2018 – EMTU