Circulação de trens precisou ser suspensa nos trechos Gramacho-Saracuruna e nas extensões Vila Inhomrim e Guapimirim
Agentes da SuperVia que realizavam vistorias de rotina na via na manhã de hoje (25/06), viabilizaram a detenção de um homem suspeito de furtar grampos de fixação dos trilhos nas proximidades da estação Campos Elíseos. A concessionária prontamente acionou policiais do Grupamento de Policiamento Ferroviário que o conduziram para a delegacia. Foram recuperadas algumas peças da via férrea.
Em função desta ocorrência, a concessionária precisou realizar vistoria no local e a circulação foi suspensa no trecho Gramacho-Saracuruna (ramal Saracuruna) e nas extensões Vila Inhomirim e Guapimirim, das 10h às 11h30. Os clientes foram informados sobre a situação por meio dos canais de relacionamento da concessionária.
A SuperVia lamenta os transtornos causados pelas constantes ocorrências de segurança pública no sistema ferroviário. O número de registros de furtos de grampos de fixação dos trilhos da SuperVia, nos cinco primeiros meses desse ano, foi mais que o dobro dos casos de todo o ano passado. Nesse período, foram registrados 15 furtos no sistema ferroviário, totalizando cerca de 3.290 grampos retirados dos trilhos. Em todo o ano de 2020, houve seis ocorrências desse tipo, quando criminosos furtaram 1.602 grampos.
A peça é fundamental para a operação, pois serve para fixar os trilhos aos dormentes. A retirada pode deixar a linha férrea vulnerável e colocar a circulação dos trens em risco. Por medida de segurança e como consequência do furto, os trens passam a circular com velocidade reduzida na região até que novos grampos sejam instalados. Em casos mais graves, quando são furtadas peças em sequência, a circulação precisa ser interrompida para evitar descarrilamentos.
Vale ressaltar que, de acordo com o contrato de concessão, a segurança pública nos trens e estações é uma atribuição do Governo do Estado, que atua por meio dos seus órgãos policiais. Em casos dessa natureza, a concessionária aciona a Polícia Militar e, em especial, o Grupamento de Policiamento Ferroviário (GPFER), para adoção das providencias necessárias. A empresa também registra os casos em delegacias e tem reportado a situação, com frequência, às demais autoridades públicas competentes.
A SuperVia segue empenhada no diálogo com as forças de segurança pública do Estado para intensificação das atividades de patrulhamento ostensivo no sistema e mitigação dos impactos operacionais. Vale ressaltar que os criminosos que forem pegos extraindo materiais do sistema ferroviário, ou praticando qualquer ato que destrua ou danifique a linha férrea total ou parcialmente, podem responder pelo crime de perigo de desastre ferroviário (art. 260 do Código Penal), e receber a pena de reclusão, de dois a cinco anos, e multa.
25/06/2021 – SuperVia