Santos estuda implantação de duas novas fases do VLT

Santos assinou um termo de cooperação com a EMTU para iniciar estudos que podem viabilizar duas novas etapas de ampliação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) na Cidade: a fase 3, para o modal trafegar da Avenida Conselheiro Nébias à Praia; e a fase 4, que levará passageiros da Conselheiro Nébias até a Ponta da Praia pela Avenida Afonso Pena.

Além disso, em 60 dias a Prefeitura quer entregar a documentação para que o Estado abra, até dezembro, licitação das obras da fase 2 – trecho entre a Conselheiro Nébias e o Valongo. A assinatura ocorreu na presença do governador Geraldo Alckmin (PSDB), no sábado (29), durante cerimônia da Vila Criativa na Vila Progresso.

O diretor-presidente da EMTU, Joaquim Lopes, explicou que a parceria permite que a empresa, que é responsável pelo VLT, trabalhe em conjunto com a Prefeitura de Santos para desenvolver os projetos que são estritamente municipais.

“Como (nas fases 3 e 4) os deslocamentos serão de Santos para Santos, não podemos desenvolver isso. O protocolo de intenção assinado vai virar um convênio de cooperação técnica. Com ele, o prefeito solicita que se permita o trabalho em conjunto, para desenvolver o projeto. O documento pronto cria condições para que Santos se habilite para buscar recursos (para as obras)”, disse Lopes.

O prefeito Paulo Alexandre Barbosa (PSDB) ressaltou que, apesar de a fase 2 não estar finalizada ainda, a ideia é garantir celeridade. “A segunda etapa está no processo final de licenciamento e a expectativa é que em 60 dias isso esteja concluído – o que vai possibilitar o Estado licitar ainda este ano para tirar (a obra) do papel. Aí, a gente tem a necessidade de pensar na expansão do modal dentro da Cidade. Por isso, a ideia da fase 3, que é a conexão com a Praia, e da fase 4, que é a conexão com a Ponta da Praia”.

Barbosa quer todo esse trâmite pronto para conseguir apoio financeiro dos governos federal e estadual. “Com os estudos feitos, projetos concluídos e valores atribuídos, poderemos dividir as competências em termos de recursos para executar as obras”.

30/07/2017 – A Tribuna