CBTU apresenta a importância da energia nos metrôs

A Companhia Brasileira de Trens Urbanos de Belo Horizonte (CBTU/STU-BH) irá apresentar um projeto falando sobre a importância da energia no setor na 43ª Reunião do GPAA – Grupo Permanente de Autoajuda na Área de Manutenção Metroferroviária, entre os dias 24 e 26 de maio,no Rio de Janeiro. O evento reúne as companhias metroferroviáriasde todo o país para exporem seus problemas, dificuldades e apresentam cases de sucesso, para troca de experiências.

Segundo Carlos Paixão, que trabalha na coordenadoria de Planejamento e Engenharia de Manutenção, responsável pelas Telecomunicações da CBTU/STU-BH, “a energia sem interrupção é fundamental nesse setor, pois não podemos ficar nem um segundo sem comunicação na central que controla os trens e nem sem sinalização dos trilhos. Uma falha na energia pode gerar não só prejuízos, mas riscos à vida humana”.

A Companhia está reestruturando a infraestrutura energética de suas centrais, focando na confiabilidade e qualidade. Para manter a energia ininterrupta e manter a a operação segura dos trens da cidade, a CBTU está trocando todos os seus nobreaks por equipamentos da Engetron, fabricante com tecnologia 100% nacional. O objetivo foi aumentar a confiabilidade da alimentação dos sistemas de Sinalização e Telecomunicações no Centro de Controle Operacional (CCO), facilitar a manutenção, além da necessidade de troca de nobreaks antigos em toda CBTU/STU-BH, totalizando cerca de 35 equipamentos trocados.

A utilização dos nobreaks atende as mais variadas aplicações no sistema de trens urbanos, como no setor de telecomunicações (nos rádios, sistemas de fibra óptica, câmeras de segurança e monitores) e no sistema de sinalização, que identifica o fechamento e abertura de portas e em qual parte dos trilhos cada trem está localizado. Essa sinalização sobre a identificação do local dos trens permite uma frenagem de emergência automática no caso de haver dois trens próximos ou se o maquinista não acionar sinalizações periódicas, por exemplo.

“O sistema de trens e metrôs é hoje em grande parte automatizado, por isso trabalhamos com a chamada ‘falha segura’, ou seja, mesmo se houver alguma falha temos recursos como os nobreaks e sistemas automatizados que nos permitem corrigir ou minimizar os problemas, eliminando os riscos de acidentes”, completa Paixão.Para ele, ainda falta informação e conscientização no setor sobre a importância dos nobreaks e da qualidade das baterias, mas é consenso a importância da energia no setor de transporte urbano sobre trilhos para a segurança e a vida dos passageiros.

19/05/2017