O Governo do Estado do Ceará, Camilo Santana, assinou a ordem de serviço para a construção do ramal que ligará o VLT Parangaba-Mucuripe ao Aeroporto Internacional de Fortaleza, na 5ª feira (11/11). O evento contou com a participação do Diretor-Presidente do Metrô de Fortaleza, Igor Ponte.
Com obras já iniciadas, o ramal Aeroporto terá 2,65 km de extensão, sendo 0,9 km em elevado. As novas estações estarão localizadas em uma futura praça, a ser construída na Avenida dos Expedicionários, e a outra, em frente ao Aeroporto Pinto Martins. Integrada à primeira estação, também será construída uma nova, a 11ª do VLT Parangaba-Mucuripe. O investimento previsto é de R$ 39 milhões e a conlusão prevista para 2022.
Apresentando o canteiro de obras da estação da Avenida dos Expedicionários, o governador destacou que o ramal integra as ações executadas, em parceria com a Prefeitura de Fortaleza, para garantir mais mobilidade urbana na Capital. “Nós sabemos que milhões de fortalezenses utilizam o transporte público todos os dias. Fortaleza tem investido muito em transporte de ônibus e corredores de ônibus na Capital. E o papel do Estado tem sido investir no setor de Metrô e VLT. Hoje estamos com toda a Linha Sul funcionando das cinco da manhã até meia-noite. Temos também uma linha que une toda a Região Metropolitana até o Centro de Fortaleza”, explicou.
Para o Prefeito de Fortaleza, José Sarto, a obra representa o compromisso em oferecer um trânsito mais seguro, confortável e sustentável para os fortalezenses e turistas. “Nós estamos dando prioridade ao pedestre, ao ciclista e ao transporte público de massa, que é o Metrô. [O Metrô] É o meio que tem o melhor custo-benefício para população, porque transporta mais rápido e mais gente, é menos poluente e mais barato. O Metrô vem de anos de uma luta incansável, porque é uma obra cara. O Brasil não optou por esse modal na década de ouro em que se fazia isso. Mas agora nós estamos correndo atrás do tempo e prejuízo. Esse é mais um passo importante para Fortaleza integrar os modais [ferroviário, rodoviário e aeroviário] ”, justificou José Sarto.
“Muita gente da Região Metropolitana só consegue acessar o seu trabalho, sair de casa e ir para o Centro [de Fortaleza] lutar pelo seu meio de vida porque o metrô tem uma passagem de baixo custo”, reforçou Igor Ponte, Diretor-Presidente do Metrô de Fortaleza.