Resultado corresponde a um ágio de 10% em relação ao valor inicial; trilhos, sucatas e dormentes foram destaques no certame
O terceiro leilão de materiais inservíveis da CPTM em 2021, promovido na última sexta-feira (15/10) arrecadou um total de R$ 7,9 milhões, o que representa um ágio de 10% em relação aos R$ 7,2 milhões previstos pela companhia.
Dos 101 lotes disponíveis, 90 foram arrematados.
Do valor arrecadado, a venda de trilhos ferroviários foi responsável por R$ 3 milhões, ou 38% do total, confirmando o bom momento do preço do aço no mercado. Este item, cujo ágio foi de 5% em relação ao valor inicial, pode ser utilizado tanto na reciclagem para a confecção de novos produtos quanto no reaproveitamento por operadores ferroviários que possuem requisitos de operação diferentes da CPTM.
As sucatas de metal responderam por 30% do total vendido, ou R$ 2,4 milhões, com ágio de 18%. Já os dormentes de madeira, utilizados principalmente pela indústria de móveis rústicos e por segmentos que trabalham com o reuso de materiais, como o segmento de decoração responderam por 15% do total arrecadado, ou R$ 1,2 milhão de reais. Esses itens também geraram o maior ágio entre os lotes ofertados no certame: 58%.
De acordo com o Gerente de Logística da CPTM, Leandro Capergiani, o ágio do leilão mostra mais uma vez que o processo de leilões é uma referência tanto na seleção dos itens quanto na agilidade na montagem dos lotes, além da divulgação do certame atraindo muitos interessados na aquisição desses materiais.
“É importante lembrar também que os nossos leilões são operações sustentáveis, gerando o reaproveitamento de materiais valiosos, o que auxilia diversos setores da economia”, completa.
18/10/2021 – CPTM