Metrô São Paulo reforça segurança com novos equipamentos para aperfeiçoar atendimento ao passageiro

Para aperfeiçoar o atendimento aos passageiros e segurança da operação do sistema, o Metrô de São Paulo adquiriu novos e modernos equipamentos que vão entrar em funcionamento na próxima segunda-feira (10). Um dos principais será o VLE (Veículo Leve Elétrico), que é uma espécie de patinete, já utilizado por mais de mil departamentos de polícia de todo o mundo.

O Metrô adquiriu dois VLEs e capacitou os agentes de segurança para o uso nas estações maiores e de mais movimento, como Sé e Luz, por exemplo. Sua vantagem é a agilidade de deslocamento, possibilitando a cobertura de uma área cinco vezes maior em muito menos tempo. Outro benefício é que os agentes ficam elevados, com uma visão melhor dos locais e sendo vistos pelos passageiros mais facilmente, ampliando também a percepção de segurança presente.

Esses equipamentos são movidos a bateria, portanto não poluem e não têm ruídos, além de terem autonomia média de oito horas ou cerca de 38 km em uso constante. A ideia é que os VLEs sejam usados preferencialmente fora dos horários de pico, onde há menos circulação de passageiros, de forma a não atrapalhar também a circulação das pessoas, principalmente as de mobilidade reduzida.

O Metrô também adquiriu um drone que vai auxiliar no patrulhamento do sistema. Com ele, será possível ampliar a área de monitoramento, especialmente em trechos abertos, como na Linha 3-Vermelha, evitando e coibindo invasões à via. O equipamento também pode complementar as operações em eventos com grande concentração de pessoas, como em jogos de futebol. Ele poderá transmitir imagens sobre a movimentação do público e a velocidade do fluxo que deve entrar na estação, facilitando a adoção de estratégias de operação. Para a utilização, os agentes de segurança do Metrô foram capacitados por uma empresa habilitada pela Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC).

Ainda para atender a grandes eventos, o Metrô está licitando a aquisição de 300 exoesqueletos, que são armaduras feitas em policarbonato de alta resistência e devem ser usados principalmente em manifestações. A estimativa é de contratar os equipamentos até o fim do ano, que virá com kit completo, incluindo capacete, para proteção de todo o corpo do agente de segurança em situações de fortes pancadas, cortes e queimaduras.

Os novos instrumentos se juntam às 350 câmeras portáteis que o Metrô comprou para utilizar nos uniformes dos agentes de segurança, com o objetivo principal de melhorar o atendimento ao passageiro. As novas câmeras, chamadas de “Body Cam” já começaram a ser usadas e até o final de outubro devem estar disponíveis para uso dos seguranças de todas as estações.

07/08/2020 – Metrô São Paulo