Metrô de SP homologa consórcio CittaMobi-Oficina para desenvolver novas tecnologias para a pesquisa Origem-Destino da companhia

A Companhia do Metrô de São Paulo homologou o consórcio CittaMobi-Oficina na licitação para o desenvolvimento de novas tecnologias para deixar a pesquisa Origem-Destino mais rápida e precisa.

A concorrência previa a contratação de consultores que devem trabalhar na criação de aplicativos de celular para a pesquisa bem como a aplicação de testes em escala ampliada.

De acordo com publicação oficial desta terça-feira, 31 de março de 2020, foram três propostas com valores bem diferentes.

O consórcio CittaMobi-Oficina propôs R$ 987,7 mil (R$ 987.733,21). O segundo colocado, Consórcio Geologística Dat.Mobility, ofereceu os serviços R$ 1,77 milhão (R$ 1.774.667,50). O terceiro colocado, Consórcio Mobile Market Monitor Matricial, propôs o trabalho por R$ 2,56 milhões (R$ 2.569.265,44).

A pesquisa Origem e Destino do Metrô completa em 2020, 53 anos, e é considerada um dos levantamentos mais confiáveis e completos dos deslocamentos na Grande São Paulo.

A primeira edição foi realizada em 1967 pelo consórcio HMD – formado por duas empresas alemãs (Hochtief e Deconsult) e a brasileira Montreal Empreendimentos S. A., contrato pela prefeitura de São Paulo.

Os estudos basearam a criação pela prefeitura do Grupo Executivo do Metropolitano de São Paulo – GEM para coordenar a implantação do metrô na capital paulista.

Ou seja, na prática, a pesquisa Origem e Destino é mais antiga que o próprio Metrô que, em seu início, era de responsabilidade da prefeitura e não do Estado de São Paulo, como é hoje.

A pesquisa é divulgada a cada dez anos e reflete os perfis de deslocamentos por diversas formas, como a pé, bicicleta, motos, carros, táxis, trens do Metrô, trens da CPTM, ônibus urbanos municipais, ônibus metropolitanos gerenciados pela EMTU – Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos e ônibus e vans de fretamento.

O último resultado foi divulgado em dezembro de 2018 e mostrou que os deslocamentos a pé, de carro e de ônibus são os principais na Grande São Paulo.

Apesar de o transporte coletivo representar a maior parte das viagens motorizadas, houve uma queda de participação entre 2007 e 2017.

31/03/2020 – Diário do Transporte