O melhor aproveitamento de espaços livres nas estações, destinando-os para pontos comerciais e de serviços, é fundamental para as operações do metrô, segundo o analista de marketing da DB Station & Service da DB International (Deustche Bahn), Oliwer Wittik.
O recado foi deixado pelo conferencista internacional na tarde de terça-feira (19/09/2017), logo no 1º dia da 23ª Semana de Tecnologia Metroferroviária, na Universidade Paulista (UNIP), Rua Vergueiro, 1.211, no Paraíso, em São Paulo.
“A Alemanha reforma estações para aumentar espaços para comércio e serviços, mantém redes de farmácia e padarias e se associa a redes internacionais de fast-food e cafés”, comentou o palestrante.
O modelo de melhor resultado econômico inclui também estacionamentos próprios ou terceirizados, tal como ocorre na Estação Palmeiras-Barra Funda, em São Paulo. O funcionamento de lojas 24 horas e shopping centers anexos também são interessantes, diz o alemão.
Com o aluguel dos espaços, entre outras possíveis receitas, o metrô custeia as operações e se torna mais amigável para os usuários, estreitando as relações com eles. Trata-se de uma ação comercial com impacto direto na imagem e reputação.