A Secretaria de Transportes Metropolitanos informou há pouco que o grupo RUASInvest vai se associar a empresas asiáticas e comprar 15% da concessão da linha 6 Laranja do Metrô que está em construção e ligará a Vila Brasilândia, na zona Norte, à estação São Joaquim, no centro.

O Grupo é ligado a empresários de ônibus da Capital Paulista e já detém parte da linha 4-amarela, junto com a CCR.

Na nota à imprensa, a secretaria explica como será a divisão

A Secretaria de Estado dos Transportes Metropolitanos (STM) informa que recebeu no último dia 12 um comunicado do consórcio de empresas asiáticas que formalizaram o interesse na aquisição da concessão da linha 6-Laranja de metrô de São Paulo informando que a empresa brasileira RUASInvest Participações S.A. adquirirá até 15% do empreendimento.

Desse modo, as empresas China Railway Capital Co. Ltd. e China Railway First Group Ltd., que integram o grupo China Railway Engineering Corporation Ltd. (CREC), terão participação de 50% na concessão, o grupo de investidores japoneses liderados pela Mitsui ficará com 35% e a RUASInvest, com até 15%.

O consórcio, que formalizou a proposta de compra junto à concessionária Move São Paulo em outubro de 2017, informou ainda que os trâmites internos necessários à efetivação da aquisição devem ser concluídos até a última semana deste mês, dentro, portanto, do prazo previsto. O contrato deve ser assinado ao fim desse período e a previsão é de que as obras possam ser retomadas ainda neste semestre.

A implantação da linha 6-Laranja teve início em janeiro de 2015 e, em 2 de setembro de 2016, por decisão unilateral, a Move São Paulo, atualmente única responsável pela implantação do trecho, informou a paralisação integral das obras civis, alegando dificuldades na obtenção de financiamento de longo prazo junto ao BNDES.

Neste período, a STM tomou todas as medidas legais cabíveis para que a Move São Paulo retomasse e concluísse as obras da linha 6, que ligará Brasilândia, na zona norte da capital, à estação São Joaquim, na região central. Até o momento a pasta já aplicou multas que somam R$ 27,8 milhões.

Nos termos do contrato de concessão, a concessionária é a única responsável pela obtenção dos financiamentos necessários ao desenvolvimento dos serviços delegados. Não há pendências do Governo do Estado junto à concessionária que impeçam a retomada das obras, cuja execução atingiu 15%.

18/01/2018 – blogpontodeonibus / Diário do Transporte
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