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Trensurb recebe profissionais do Metrô de São Paulo para seminário sobre contratação de energia elétrica

Empresa gaúcha busca alternativas para diminuir gastos com consumo de energia de tração, que representaram 13,45% das despesas totais da estatal no primeiro semestre do ano
Empresa gaúcha busca alternativas para diminuir gastos com consumo de energia de tração, que representaram 13,45% das despesas totais da estatal no primeiro semestre do ano

Buscando aprofundar as discussões e estudos a respeito de alternativas para diminuir as despesas com a contratação de fornecimento de energia elétrica de tração dos trens, a Trensurb promoveu nesta segunda-feira (7), um seminário com a participação de representantes da Companhia do Metropolitano de São Paulo.

Na ocasião, o engenheiro Conrado de Souza, ex-diretor de Operações e atual chefe do Núcleo de Cooperação Técnica do Metrô de São Paulo, apresentou um histórico e a situação atual do mercado de energia elétrica no país e da legislação e normatização do setor. A seguir, o engenheiro Ricardo Hessel, do Setor de Energia da Trensurb, exibiu dados sobre o consumo da empresa gaúcha, que se encontra na condição de consumidora cativa e deve ultrapassar a marca de R$ 32 milhões gastos para o abastecimento da rede de energia de tração em 2015. No primeiro semestre do ano, o consumo de energia de tração representou 13,45% das despesas totais de custeio da Trensurb e, em maio, chegou a 16%.

Chefe do Núcleo de Gestão de Energia do Metrô de São Paulo, o engenheiro Sidnei Laurino falou a respeito da transição da companhia paulista da condição de consumidor cativo para consumidor livre. O consumidor cativo adquire a energia da distribuidora a cuja rede esteja conectado, conforme tarifa regulamentada na qual estão inclusos os custos da transmissão e distribuição. Já o consumidor livre pode estabelecer contrato bilateral de compra de energia de qualquer fornecedor, conforme regulamentação específica, negociando livremente a tarifa. A transmissão e distribuição são contratadas separadamente. Conforme Laurino, a opção pelo ambiente de contratação livre tem como vantagens a previsibilidade do custo de energia elétrica e a flexibilidade de contratação conforme o perfil de consumo, porém envolve mais atividades burocráticas, pode ser difícil em um cenário de baixa oferta de energia ou mesmo tornar-se economicamente desvantajosa em caso de redução da tarifa no mercado cativo.

Por fim, Fernando Climaco, engenheiro do Núcleo de Gestão de Energia do Metrô de São Paulo, apresentou dados de demanda, consumo e custo de energia elétrica de tração das linhas operadas pela estatal paulista. Somente no primeiro ano de contratação no regime livre, a companhia teve economia de quase 50% em seus gastos com energia de tração. Fernando falou ainda sobre as possibilidades de flexibilidade no montante contratado e sobre a garantia de compra mínima.

No encerramento do evento, que contou com a participação de diretores, gestores e empregados de diversas áreas da Trensurb, o diretor-presidente da empresa gaúcha agradeceu a participação dos presentes, em especial dos representantes do Metrô de São Paulo. “Foi um dia de muito aprendizado para nossa equipe”, afirmou. “Essa parceria nos auxilia para que daqui pra frente busquemos uma solução estratégica para a questão do consumo de energia”, completou.

07/12/2015 – Trensurb
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