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Investimento só deve ter retomada em 2019, dizem economistas

Indefinição do cenário eleitoral e alta ociosidade da indústria retardam a volta do cenário positivo

Uma retomada mais consistente dos investimentos só deve ocorrer a partir de 2019. Na avaliação de economistas, a indefinição do cenário eleitoral e a grande ociosidade da indústria nacional vão retardar a definição dos empresários em relação ao futuro. “A saída da recessão está sendo puxada pelo consumo; normalmente, isso deveria estar sendo acompanhado pelos investimentos”, afirma o superintendente de Estatísticas Públicas do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (Ibre/FGV), Aloisio Campelo Jr.

Segundo ele, a reação do setor de máquinas e equipamentos verificada nos últimos meses deve continuar, mas a área de construção civil ainda não deu sinais de recuperação. Considerado um dos principais componentes da Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF, medida dos investimentos no Produto Interno Bruto), o setor é muito sensível às decisões do poder público. Atualmente, as construtoras sofrem com a escassez de recursos públicos, mas também com o receio do setor privado.

“Hoje, o empresário não sabe que medidas regulatórias e tributárias vêm pela frente e, por isso, muitos seguram os investimentos”, diz Campelo. Sérgio Vale, economista-chefe da MB Associados, concorda. Para ele, as incertezas em relação às eleições aumentam o risco regulatório de investimentos importantes como os de infraestrutura.

Mas, passada a eleição, esse setor tem potencial para ser o grande motor de crescimento do País nos próximos anos. O movimento deve provocar uma dispersão dos investimentos, já que vai beneficiar um número maior de Estados, afirma o economista da Tendências Consultoria Integrada Felipe Beraldi.

Ele calcula que em cinco anos a concentração de investimentos deve diminuir. “Nosso cenário é de recuperação lenta, ancorada na queda dos juros e do risco País”, destaca ele, ressaltando que o País vai demorar algum tempo para voltar ao nível de 2013, quando alcançou 20,7% do PIB.

25/11/2017 – O Estado de S.Paulo
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